Vendas no comércio e empregos aumentam no Brasil

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Publicado terça-feira, 19 de outubro de 2004 as 11:23, por: CdB

As vendas do comércio varejista brasileiro registraram alta de 7,53% em agosto – nono mês de crescimento consecutivo – apesar de o consumo ter desacelerado em relação ao mês de julho, quando a alta foi de 12,04%.

A receita nominal cresceu 13,20%, abaixo dos 16,60% de julho. Os dados divulgados hoje (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que no acumulado dos oito primeiros meses do ano as taxas foram de 11,95% na receita nominal e de 9,45% para o volume de vendas. Este último resultado também indica diminuição no ritmo de expansão do varejo. Já o acumulado dos últimos 12 meses continuou ascendente: 11,80% na receita e 5,83% no volume.

Com relação ao volume de vendas, 25 das 27 unidades da Federação cresceram na relação agosto 2004/agosto 2003. As duas exceções foram Tocantins (-4,67%) e Goiás (-0,59%). As maiores taxas ocorreram em Rondônia (24,05%), Acre (22,01%), Amazonas (21,57%), Mato Grosso (21,28%) e Alagoas (17,41%). As maiores contribuições para o desempenho global do varejo (7,53%) vieram de São Paulo (6,30%), Rio de Janeiro (8,55%), Minas Gerais (7,79%), Rio Grande do Sul (6,47%), Paraná (7,72%) e Santa Catarina (8,20%).

Das cinco atividades do varejo, quatro registraram aumento no volume de vendas em relação a agosto do ano passado: móveis e eletrodomésticos (29,50%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (4,06%); combustíveis e lubrificantes (1,78%); e veículos, motos, partes e peças (32,20%). O resultado negativo ocorreu em tecidos, vestuário e calçados (-0,02%).

Entre as novas atividades pesquisadas, houve alta no volume de vendas de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (10,84%), equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (7,36%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (13,65%) e em material de construção (9,78%). Apenas o ramo de livros, jornais, revistas e papelaria teve queda (-0,35%). Estes segmentos reduziram suas taxas de crescimento em agosto, com exceção de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos e de material de construção.

Emprego na indústria

O emprego na indústria brasileira subiu pelo quarto mês consecutivo em agosto. A expansão foi de 0,9% em relação a julho, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira. Em relação a agosto do ano passado, o índice avançou 3,1%. No ano, o emprego acumula alta de 0,8%. A folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria manteve estável em relação a julho.