Às vésperas da despedida, Merkel pede voto a candidato conservador

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Publicado Sábado, 25 de Setembro de 2021 às 13:23, por: CdB

Afastada por um tempo da disputa eleitoral, a chanceler, que não preparou sua sucessão, não poupa mais esforços para tentar permitir que a união conservadora CDU-CSU obtenha uma vitória inesperada.

Por Redação, com agências internacionais - de Berlim
A chanceler alemã, Angela Merkel, não conteve o entusiasmo, neste sábado, em seu último comício no cargo, e pediu aos alemães que votem por Armin Laschet, o candidato conservador da União Democrata-Cristã (CDU). Laschet e o candidato social-democrata, Olaf Scholz, estão empatados, nas pesquisas de intenção de voto, o que torna o resultado das legislativas de domingo imprevisível.
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De partida, a chanceler Angela Merkel igualou seu tempo no posto ao democrata cristão Helmut Josef Michael Kohl
Afastada por um tempo da disputa eleitoral, a chanceler, que não preparou sua sucessão, não poupa mais esforços para tentar permitir que a união conservadora CDU-CSU obtenha uma vitória inesperada. Uma derrota de seu campo mancharia, de fato, o balanço daquela que igualará, com 16 anos na Chancelaria, o recorde de longevidade política de Helmut Kohl. Neste domingo, os alemães formarão um novo Parlamento para o país, que escolherá o novo chanceler. Pela primeira vez desde 2005, Merkel não assumirá a função caso o seu partido, a União Democrata-Cristã (CDU), seja o vencedor do pleito.

Vitória do SPD

Segundo as duas últimas pesquisas eleitorais divulgadas, as maiores siglas do país estão tecnicamente empatadas na liderança. O instituto Allensbach aponta que o Partido Social-Democrata (SPD) tem 26% das intenções do voto e a CDU de Merkel tem 25%. Já o Forsa mostra 25% para o SPD e 22% para a CDU (um empate dentro da margem de erro). Os Verdes são a terceira força e estão na faixa dos 15% em ambas as pesquisas. — Laschet está acostumado a construir pontes, esse é o estilo que sempre caracterizou sua vida. É capaz de unir as pessoas, é capaz de construir de novo a coesão entre pessoas diferentes. Amanhã estará em jogo a estabilidade da Alemanha, e não é indiferente quem governará — disse Merkel.

Divididos

No entanto, o mais apontado por especialistas é que Olaf Scholz, do SPD, seja o líder da coalizão que precisará governar o país. Especialistas consultados pela ANSA apontam que esse processo de formação de apoio pode demorar até o fim do ano por conta dos resultados que prometem ser bem divididos entre as maiores siglas.
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