A coibição da comercialização de produtos impróprios também pode ser feita pela população, através de denúncias à central de atendimento 1746
Por Redação, com ARN – do Rio de Janeiro:
Equipes da Vigilância Sanitária do Rio visitaram estabelecimentos que comercializam alimentos típicos das comemorações da Semana Santa, para inspeção e orientação dos proprietários sobre as condições sanitárias do local e o acondicionamento ideal do que será comercializado. As inspeções serão realizadas até o Domingo de Páscoa.
Durante todo o período da operação, as ações serão intensificadas nos locais de produção e comercialização de pescado fresco, salgado e seco (em especial o bacalhau), bem como de ovos de Páscoa, chocolates e colomba pascal. Serão verificadas as condições de higiene, de conservação e qualidade dos produtos.
Os pontos prioritários das inspeções serão as fábricas de chocolate, supermercados, mercados, peixarias e distribuidores, bem como os pontos de venda de pescados e ovos de Páscoa em bombonieres e lojas de departamento. As embalagens e a rotulagem dos produtos, as condições higiênico-sanitárias de armazenamento, o fracionamento, a manipulação e o modo de exposição para a venda serão os principais quesitos a serem avaliados.Serão desenvolvidas ações específicas em grandes centros de comercialização desses alimentos, como Cobal Leblon, Cobal Humaitá, Mercado do Produtor da Barra, Ceasa, e as associações de pescadores do Pontal, da Praia dos Amores, da Praia de Ramos, Pedra de Guaratiba, Posto 6, dentre outras.
Todos os estabelecimentos receberão inspeções de cunho educativo. No entanto, o estabelecimento que não seguir as orientações iniciais receberá multas e poderá ser até interditado, sem previsão de reabertura. Já os alimentos considerados inadequados serão imediatamente inutilizados.
Na ação do ano passado, foram 1.767 quilos de alimentos inutilizados, 98 multas emitidas e oito estabelecimentos interditados.
A coibição da comercialização de produtos impróprios também pode ser feita pela população, através de denúncias à central de atendimento 1746. Todas as demandas serão encaminhadas aos técnicos da Vigilância Sanitária, que comparecerão aos estabelecimentos denunciados, para avaliarem as condições higiênico-sanitárias e, caso necessário, aplicarem as penalidades previstas em lei.