A última edição do evento foi em Goiânia, em novembro do ano passado, e reuniu cerca de 4,7 mil atletas de modalidades individuais e coletivas
Por Redação, com agências de notícias – do Rio de Janeiro/Brasília:
As competições dos Jogos Universitários Brasileiros em 2018 utilizarão a estrutura da Vila Olímpica de Maringá, cidade paranaense escolhida para sediar a competição que reúne mais de 4 mil atletas de diversas modalidades.

Com 122 mil metros quadrados, o complexo esportivo reúne o Estádio Regional Willie Davids; além de dois ginásios, um parque aquático e uma pista de atletismo com dimensões oficiais. Outras quadras da cidade devem ser aproveitadas para as competições coletivas; que reúnem times de universidades de todo o Brasil, separados em divisões.
Dirigentes da Confederação Nacional do Desporto Universitário (CBDU) estão na cidade; para realizar a primeira vistoria técnica para a competição; que está programada para o período de 4 a 11 de novembro.
Na segunda-feira, a comitiva da confederação se reuniu com o secretário de Esportes e Lazer do município, Valmir Fassina; e terça foi realizada vistoria nos locais de competição. A próxima visita técnica à cidade está prevista para março.
JUBs
Além das quadras, piscinas e tatames, a estrutura do JUBs também conta tradicionalmente com um restaurante para os atletas e um espaço de convivência; que também devem ser montados na Vila Olímpica. A cerimônia de abertura dos jogos está prevista para ocorrer no Ginásio Chico Neto, também na Vila Olímpica.
A última edição do evento foi em Goiânia, em novembro do ano passado, e reuniu cerca de 4,7 mil atletas de modalidades individuais e coletivas. Além de esportes populares como o futsal e o voleibol; o JUBs inclui disputas acadêmicas, xadrez e jogos eletrônicos; além de modalidades paradesportivas.
Recursos públicos
Entidades ligadas ao esporte terão novas diretrizes para uso de recursos públicos em despesas administrativas e gastos com atletas; é o que estabelece resolução do Ministério do Esporte, publicada no Diário Oficial da União. O texto entrou em vigor no dia 1º de janeiro deste ano.
Um dos principais pontos do novo texto é criar limites para a remuneração de profissionais com recursos públicos. A portaria estabelece como limite o teto fixado para o Poder Executivo Federal. Isso deve valer tanto para dirigentes das entidades e confederações quanto para profissionais por eles contratados, inclusive na área técnico-esportiva.
O limite para custeio de despesas administrativas pelas entidades com recursos das loterias também sofreu mudanças e passa a ser padronizado em 25%. Isso significa que vai de 30% para 25%, nos casos do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), e sobe de 20% para 25%, no caso do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC).
Segundo o Ministério do Esporte, a consequência esperada é um aumento de recursos federais empregados com o atleta e a redução de investimentos públicos empregados em despesas administrativas.
Cálculos iniciais apontam que os recursos direcionados para as atividades dos atletas devem ter um acréscimo de pelo menos R$ 10 milhões.
Transparência
Na portaria, o Ministério do Esporte considera despesas administrativas o pagamento de impostos, contribuições sociais; pagamento de hospedagem, diárias, passagens, transporte e alimentação. Além de contratação de consultorias, manutenção de equipamentos, aluguel de sedes, serviços de segurança, lavanderia, telefone, água e TV a cabo.
A portaria também estabelece o uso do Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse (Sincov) pelas entidades esportivas para descentralizar os recursos públicos.
De acordo com a pasta, a medida garante maior transparência e controle às descentralizações; o que agilizará os procedimentos de prestação de contas, e economia de recursos; já que o sistema é gerenciado pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão.