A Casa Branca divulgou nesta sexta-feira mais documentos com informações sobre o período em que o Presidente George W. Bush prestou serviço militar, na esperança de acabar com alegações que vem sendo feitas por adversários políticos sobre o período.
De acordo com analistas, uma primeira análise dos documentos – que cobrem o período entre 1968 e 1973, quando Bush foi piloto de avião da Guarda Nacional no Estado do Texas – indica que não há nenhuma nova revelação de importância.
Membros do Partido Democrata levantaram a suspeita de que o presidente tenha deixado de cumprir seus deveres militares durante o período entre maio de 1972 e maio de 1973, quando teria trabalhado na campanha eleitoral de um candidato ao senado.
Bush teria pedido transferência provisória para o Estado do Alabama no período, mas os novos documentos não deixam claro se ele chegou a cumprir suas obrigações militares longe do Texas.
Suspensão
Outros documentos divulgados anteriormente nesta semana indicaram que Bush recebeu créditos por nove dias de serviço ativo no período, mas não esclarece o que ele fez para merecer os pontos, nem se ele estava no Alabama.
Na ocasião, o porta-voz da Casa Branca, Scott McLellan, disse que os documentos provavam que o presidente havia cumprido suas obrigações militares.
Nesta sexta-feira, parte dos documentos divulgados se referem a exames médicos a que Bush se submeteu no período. Jornalistas foram autorizados a vê-los por cerca de 20 minutos na Casa Branca, mas não a tirar cópias deles.
Uma das coisas reveladas por esses documentos é que Bush foi suspenso de atividades aéreas em 1972, por não ter passado por um exame médico.
O diretor de comunicações da Casa Branca, Dan Bartlett, disse que isso ocorreu porque o presidente pensou que iria realizar tarefas que não envolviam vôo.