Yahoo faz novo acordo em caso de violação de dados

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Publicado Terça, 09 de Abril de 2019 às 08:44, por: CdB

O acordo proposto divulgado nesta terça-feira requer a aprovação da juíza distrital norte-americana Lucy Koh em San Jose, Califórnia.

Por Redação, com Reuters - de São Francisco

O Yahoo chegou a um acordo revisado de US$ 117,5 milhões com milhões de pessoas cujos endereços de e-mail e outras informações pessoais foram roubados na maior violação de dados da história.
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O novo acordo inclui pelo menos US$ 55 milhões para despesas e outros custos das vítimas
O acordo proposto divulgado nesta terça-feira requer a aprovação da juíza distrital norte-americana Lucy Koh em San Jose, Califórnia. Koh rejeitou, em 28 de janeiro, uma versão anterior do acordo porque não dizia quanto valeria o acordo, ou o quanto as vítimas poderiam esperar recuperar. O Yahoo, agora parte da Verizon Communications Inc, com sede em Nova York, foi acusado de atrasar a divulgação de três violações de dados que afetaram cerca de 3 bilhões de contas entre 2013 e 2016. O novo acordo inclui pelo menos US$ 55 milhões para despesas e outros custos das vítimas, US$ 24 milhões para dois anos de monitoramento de crédito, até US$ 30 milhões para honorários legais e até US$ 8,5 milhões para outras despesas. Abrange até 194 milhões de pessoas nos Estados Unidos e em Israel, com cerca de 896 milhões de contas. Separadamente, a Verizon concordou em gastar US$ 306 milhões entre 2019 e 2022 em segurança da informação, cinco vezes o que o Yahoo gastou de 2013 a 2016. Ela também prometeu quadruplicar o pessoal do Yahoo nessa área. – O acordo demonstra nosso forte compromisso com a segurança – disse a Verizon em comunicado.

Facebook

O Facebook cedeu à pressão da Comissão Europeia e das autoridades dos consumidores ao revisar seus termos, deixando claro o que faz com os dados dos usuários e assumindo a responsabilidade quando eles forem indevidamente utilizados por terceiros. A maior rede social do mundo está sob fogo em ambos os lados do Atlântico devido a uma série de questões relacionadas à privacidade que expuseram as senhas de milhões de usuários. A Comissão Europeia disse que as mudanças na linguagem abrangente e simples significam que os usuários verão agora como o Facebook usa seus dados para desenvolver atividades de análises de perfis e direcionar a publicidade, para o próprio financiamento. – Agora, os usuários entenderão claramente que seus dados são usados pela rede social para vender anúncios direcionados – disse a comissária da Comissão de Justiça, Vera Jourova, em um comunicado. A empresa somente mudará unilateralmente os termos e condições onde as alterações forem razoáveis e só manterá o conteúdo excluído pelos usuários quando solicitado pelas autoridades de execução e por até 90 dias.
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