YouTube: Google endurece medidas para remover conteúdo extremista

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Publicado Segunda, 19 de Junho de 2017 às 08:16, por: CdB

A empresa expandirá a colaboração com grupos antiextremistas para identificar conteúdo que possa ser usado para radicalizar e recrutar extremistas

Por Redação, com Reuters - de Nova York/Jacarta:

O Google, da holding Alphabet, vai adotar mais medidas para identificar e remover conteúdo terrorista ou violência extremista de sua plataforma de vídeos YouTube, informou a empresa em uma publicação de blog no domingo.

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Google endurece medidas para remover conteúdo extremista de YouTube

A companhia disse que adotará uma posição mais dura em relação a vídeos contendo conteúdo religioso supremacista ou inflamatório. Ao emitir alertas e não monetizar ou recomendá-los aos usuários. Mesmo se os vídeos não violarem claramente as políticas.

O Google ainda empregará mais recursos em engenharia e aumentará o uso de tecnologia para identificar vídeos extremistas. Além de treinar novos classificadores de conteúdo para rapidamente identificar e remover esse tipo de material.

– Embora nós e outros tenhamos trabalhado por anos para identificar e remover conteúdo que viola nossas políticas. A verdade desconfortável é que nós, como indústria, devemos reconhecer que mais precisa ser feito. Agora – disse Kent Walker, conselheiro-geral do Google.

A empresa expandirá a colaboração com grupos antiextremistas para identificar conteúdo que possa ser usado para radicalizar e recrutar extremistas.

O Google ainda abordará potenciais recrutas do Estado Islâmico. Por meio de publicidade direcionada online e os redirecionará para vídeos antiterrorismo, em um esforço para fazê-los mudar de ideia.

Alemanha, França e Grã-Bretanha, onde civis foram mortos e feridos em ataques por militantes islâmicos nos últimos anos, vinham pressionando o Facebook e outras empresas de mídia social. Incluindo o Google e o Twitter a fazer mais para remover conteúdo militante e discurso de ódio.

Facebook

O Facebook recebeu aprovação inicial para montar uma unidade na Indonésia, disse uma fonte sênior do governo do país, que abriga a quarta maior base de usuários da rede social.

A Indonésia vem pressionando empresas multinacionais de tecnologia a abrirem escritórios locais, argumentando que companhias como o Google, da Alphabet, estabelecem pequenos serviços auxiliares e pagam tributação mínima, enquanto declaram a maior parte das receitas auferidas no país em outros lugares.

De fato, o Google está há meses em uma disputa quanto às alegações do governo indonésio de que a gigante não teria efetuado pagamentos anuais suficientes. O resultado disso deve indicar como o governo pode pressionar outros, como Facebook e Twitter, em relação aos tributos.

O Facebook agora está em processo de montar uma unidade local no país, afirmou a fonte sênior do governo, que tem direto conhecimento do assunto, mas pediu para não ser identificado porque a informação não é pública.

A gigante de rede social atualmente opera na Indonésia em um escritório na região central de Jacarta. O Facebook tinha cerca de 69 milhões de usuários ativos por mês na Indonésia no primeiro trimestre de 2014, colocando o país no quarto

lugar no ranking global, depois de Estados Unidos, Índia e Brasil, segundo dados da empresa.

O Facebook não respondeu a pedidos de entrevista, sequer forneceu um número de usuários atualizado na Indonésia.

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