Presença de produtos brasileiros na União Europeia tende a aumentar

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Publicado Domingo, 17 de Julho de 2016 às 13:59, por: CdB

As negociações com a União Europeia duraram três anos e foram iniciadas após a entrada da Croácia no bloco, em julho de 2013, ainda durante o primeiro mandato da presidenta Dilma

 
Por Redação, com agências internacionais - de Genebra
  O Brasil poderá exportar R$ 250 milhões a mais por ano para a União Europeia (UE). Um acordo assinado na Organização Mundial do Comércio (OMC) na semana passada permite a ampliação das vendas de alguns produtos agrícolas e animais para o bloco econômico. A medida deve-se às negociações realizadas durante o governo recém-golpeado da presidenta Dilma Rousseff.
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A OMC, com sede em Genebra, sancionou as negociações entre o Brasil e a União Europeia
As negociações duraram três anos e foram iniciadas após a entrada da Croácia na UE, em julho de 2013, ainda durante o primeiro mandato da presidenta Dilma. O acordo estabelece o aumento das quotas de importação de açúcar e de carnes de frango e de peru que entram no bloco econômico com tarifa reduzida.

Aproximação com União Europeia

No caso do setor sucroalcooleiro, além de elevar a quota de importação com tarifa reduzida em 114 mil toneladas de açúcar por ano, o Brasil poderá exportar o produto com tarifas mais baixas que as atuais por sete anos. O acordo será incorporado às listas de compromissos da União Europeia na OMC e não poderá ser alterado sem nova negociação. De acordo com o Itamaraty, as novas cotas de importação com tarifa reduzida foram negociadas com base nas exportações do Brasil para a Croácia antes de o país ingressar na União Europeia. Com a adesão do país, que se tornou o 28º membro da UE, as tarifas de importação foram elevadas para se ajustarem às aplicadas no restante do bloco, o que prejudica as vendas brasileiras para o exterior. Em nota, o Ministério das Relações Exteriores informou que o Brasil confia que as novas condições acordadas serão implementadas o mais rápido possível. De acordo com o comunicado, a intenção do governo é que os exportadores brasileiros se beneficiem do acordo comercial ainda no início do segundo semestre.
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