Rio de Janeiro, 21 de Dezembro de 2025

Atentado suicida deixa mortos e feridos em Bagdá

Pelo menos 12 pessoas foram mortas neste domingo em um atentado suicida reivindicado pelo grupo Estado Islâmico em Bagdá, informaram fontes médicas e da segurança

Domingo, 08 de Janeiro de 2017 às 11:49, por: CdB

O ataque, o último de uma série de atentados sangrentos no Iraque, foi feito por um suicida que detonou seu carro na entrada do principal mercado

Por Redação, com France Press - de  Paris:

 

Pelo menos 12 pessoas foram mortas neste domingo em um atentado suicida reivindicado pelo grupo Estado Islâmico em Bagdá, informaram fontes médicas e da segurança.

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Pelo menos 12 pessoas foram mortas neste domingo em um atentado suicida reivindicado pelo grupo Estado Islâmico

O ataque, o último de uma série de atentados sangrentos no Iraque. Foi feito por um suicida que detonou seu carro na entrada do principal mercado de frutas e legumes da capital iraquiana, disseram as fontes.

– Um soldado de guarda na entrada do mercado de Jamila, localizado perto de Sadr City. Ele abriu fogo contra um carro suspeito depois de ser alertado. Mas o suicida detonou o veículo – disse à Agência France Press (AFP) o porta-voz do Ministério do Interior, Saad Maan.

O atentado também feriu mais 39 pessoas. De acordo com relatório inicial fornecido à AFP por fontes hospitalares e um coronel da polícia. O soldado de guarda ficou ferido.

Ataque

O ataque foi reivindicado em comunicado postado na internet pelo Estado Estado Islâmico, que indicou que o suicida era um iraquiano.

Após período de relativa calma, a capital iraquiana enfrenta uma onda de ataques desde o lançamento, em 17 de outubro, da ofensiva para recuperar Mossul. A segunda maior cidade e reduto dos extremistas do Estado Islâmico.

O último grande ataque ocorreu em 2 de janeiro, em um bairro xiita da capital. No dia em que o presidente francês François Hollande fazia uma visita a Bagdá. Ele deixou 32 mortos e foi reivindicado também pelo Estado Islâmico, que considera os xiitas, maioria no Iraque, como "hereges".

O grupo Estado Islâmico perdeu grande parte do território que havia conquistado em 2014 e defende sua fortaleza de Mossul, no Norte do Iraque.

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