Rio de Janeiro, 28 de Dezembro de 2025

Brasília: Funaro tem retorno a presídio da Papuda adiado

A Justiça Federal do Distrito Federal adiou pela terceira vez o retorno do analista financeiro Lucio Funaro ao Complexo Penitenciário da Papuda

Sexta, 28 de Julho de 2017 às 08:52, por: CdB

Funaro foi preso preventivamente e levado para a Papuda há mais de um ano, mas foi transferido para a PF no início deste mês

Por Redação, com ABr - de Brasília:

A Justiça Federal do Distrito Federal adiou pela terceira vez o retorno do analista financeiro Lucio Funaro ao Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, que estava marcado para esta sexta-feira. Dessa vez, o prazo para que ele permaneça na carceragem da Superintendência da Polícia Federal na capital foi prorrogado até o dia 11 de agosto.

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Funaro tem retorno a presídio da Papuda adiado pela terceira vez

Funaro foi preso preventivamente e levado para a Papuda há mais de um ano. Mas foi transferido para a PF no início deste mês. O que facilita o contato com os procuradores responsáveis pela Operação Greenfield. Ela investiga fraudes e irregularidades na administração de quatro dos maiores fundos de pensão de empresas públicas do país. Funcef (Caixa), Petros (Petrobras), Previ (Banco do Brasil) e Postalis (Correios).

Todos os três adiamentos do retorno de Funaro à Papuda foram concedidos pelo juiz Vallisney Oliveira, da 10ª Vara Federal do Distrito Federal. A pedido do Ministério Público Federal (MPF), que alegou a “necessidade de se colher novos esclarecimentos.” A respeito de fatos revelados em outras duas operações. A Sépsis e a Cui Bono?. Dentro das quais Funaro também é suspeito de participação em crimes.

A Operação Sépsis apura irregularidades no Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS). Ele é administrado pela Caixa. A Cui Bono? investiga fraude em operações financeiras. Autorizadas pela vice-presidência de Fundos de Governo e Loterias e pela vice-presidência de Pessoa Jurídica da Caixa.

Processos

Funaro é testemunha-chave em processos que envolvem o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e ex-ministros do governo do presidente de facto Michel Temer. Como Henrique Eduardo Alves (Turismo) e Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo), além do próprio presidente.

Segundo divulgado pela imprensa, ele estaria negociando um acordo de delação premiada com o MPF. Sua defesa, no entanto, não confirma as tratativas.

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