China: bancos concederam valor recorde de crédito em janeiro

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Publicado Terça, 16 de Fevereiro de 2016 às 11:37, por: CdB

Na China, esse aumento do crédito coincidiu com a decisão do Banco Central de fazer uma série de injeções no sistema financeiro

Por Redação, com ABr e Agências de Notícias - de Brasília:
Os bancos chineses concederam em janeiro valor recorde de crédito de 2,52 bilhões de yuan (345 bilhões de euros), em um período em que a segunda maior economia mundial cresce ao ritmo mais lento desde 1990. O valor, quatro vezes superior ao registrado em dezembro, foi divulgado, nesta terça-feira, pelo Banco do Povo da China (Pboc, Banco Central) e supera o recorde anterior, de 1,89 bilhão de yuan (260 bilhões de euros), fixado em março de 2009.
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A moeda chinesa, o yuan, valorizou nesta segunda-feira mais de 1% em relação ao dólar
Esse aumento do crédito coincidiu com a decisão do Banco Central da China de fazer uma série de injeções no sistema financeiro, visando a aumentar a liquidez, que começaram em 19 de janeiro, dia em que foram publicados os dados sobre o crescimento da economia chinesa em 2015 - de 6,9%. Ainda que nesse período do ano seja normal haver um aumento do crédito, o valor representa crescimento de 70,2% em relação ao mesmo mês de 2015.

Valorização do Yuan

A moeda chinesa, o yuan, valorizou nesta segunda-feira mais de 1% em relação ao dólar. Foi o maior aumento em mais de dez anos, após o Banco Central chinês ter rejeitado indícios de futuras desvalorizações. Nesta segunda-feira, 6.4944 yuans valiam um dólar norte-americano, 1,14% mais do que em 5 de fevereiro, o último dia de negociação antes das férias do Ano Novo Lunar. A agência Bloomberg informou que esta foi a maior valorização num único dia desde 2005. Numa entrevista publicada no último fim de semana na revista chinesa Caixin, o presidente do Banco do Povo da China (Pboc, Banco Central), Zhou Xiaochuan, culpou os especuladores estrangeiros pela volatilidade do yuan e afirmou não haver indicador de que a moeda voltará a desvalorizar. – Não há fundamentos para uma depreciação contínua – afirmou.
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