A nova quantia total em dinheiro sujo foi revelada no relatório anual do procurador-geral Michael Lauber para 2016. Nele, a Procuradoria destacou os esforços para enfrentar não apenas a corrupção global
Por Redação, com agências internacionais - de Genebra
A Procuradoria-Geral da Suíça (OAG) já confiscou um total de US$ 1 bilhão em ativos ligados às investigações da operação Lava Jato. Isso significa um aumento em relação aos US$ 800 milhões que tinham sido apreendidos ao longo de 2015. O anúncia foi feito pela instituição, nesta quarta-feira.
A nova quantia total foi revelada no relatório anual do procurador-geral Michael Lauber para 2016. Nele, a Procuradoria destacou os esforços para enfrentar não apenas a corrupção global, mas também os crimes financeiros dentro da Suíça e o extremismo islâmico.
As investigações de Lauber segue em colaboração com a Lava Jato sobre o esquema de corrupção. A maioria envolve, principalmente, a Petrobras, empreiteiras e políticos. Eles focam em pessoas acusadas de usar contas bancárias na Suíça para esconder dinheiro de propina.
Até o momento, mais de mil contas na Suíça foram examinadas, segundo Lauber. Ai incluidas as contas do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha, que foi condenado na semana passada a mais de 15 anos de prisão.
Além da colaboração com a Lava Jato, a Procuradoria suíça também investiga o esquema de corrupção na Fifa. Entre os alvos, o ex-presidente da federação internacional de futebol, Joseph Blatter, e o ex-jogador alemão Franz Beckenbauer.