Coreia do Sul irá decidir sobre pedido de prisão de chefe da Samsung

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Publicado Sexta, 13 de Janeiro de 2017 às 09:15, por: CdB

O executivo de 48 anos foi citado por suspeitas que incluem suborno e perjúrio e foi questionado por mais de 22 horas no início desta sexta-feira

Por Redação, com Reuters - de Seul/Berlim:

A procuradoria especial da Coreia do Sul irá decidir se pede a prisão do chefe do Samsung Group, Jay Y. Lee, dentro de dois dias, disse nesta sexta-feira um porta-voz da equipe de investigação.

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A procuradoria especial da Coreia do Sul irá decidir se pede a prisão do chefe do Samsung Group, Jay Y. Lee

O executivo de 48 anos foi citado por suspeitas que incluem suborno e perjúrio e foi questionado por mais de 22 horas no início desta sexta-feira.

Lee Kyu-chul, porta-voz da procuradoria especial, disse durante entrevista coletiva regular que a decisão final ainda será feita sobre um pedido de prisão. A decisão pode ser feita até domingo, disse.

Procuradores tentam determinar se pagamentos de cerca de US$ 25 milhões feitos pela Samsung para fundações e empresas apoiadas por uma amiga da presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, tinham ligação com uma decisão de 2015 do Serviço Nacional de Pensão de apoiar uma fusão controversa de duas afiliadas do grupo Samsung.

Informações russa

Países da Europa, onde Alemanha e França realizam eleições neste ano, estão criando defesas. Para evitar que possíveis ataques cibernéticos russos e desinformação influenciem a política ocidental. Mas especialistas de inteligência dizem que pode ser muito pouco e muito tarde.

A questão de "operações de influência" russas tomaram nova urgência. Após agências de inteligência dos Estados Unidos divulgarem uma avaliação não-classificada de que o presidente russo, Vladimir Putin, ordenou uma campanha para influenciar a eleição norte-americana a favor de Donald Trump.

Países europeus e a Otan estão criando centros para identificar "notícias falsas". Aumentar as defesas cibernéticas e rastrear uso de mídias sociais que têm como alvo comunidades de língua russa. Grupos da extrema-direita, partidos políticos, eleitores e pessoas em posição de poder.

A Rússia nega guerra cibernética e campanhas na internet contra governos ocidentais. Observadores do Kremlin dizem que afetar a eleição norte-americana poderia recompensar Moscou, enquanto as recompensas não seriam tão altas nas eleições da Alemanha e França.

Autoridades

Autoridades da inteligência alemã, no entanto, dizem que há apoio russo para partidos eurocéticos e anti-imigração na Alemanha e dentro da União Europeia. A chanceler alemã, Angela Merkel, disse que não poderia descartar interferência russa na eleição deste ano.

O ministro da Defesa da França, Jean-Yves le Drian, foi na mesma linha.

– Não podemos excluir que operações da mesma natureza vistas nos Estados Unidos buscam desorientar o sistema eleitoral francês – disse Le Drian, em entrevista recente. "Peço que todos estabeleçam a maior vigilância."

Uma autoridade sênior da União Europeia, que pediu para não ser identificada. Ela disse não haver dúvidas de que Moscou irá apoiar partidos da extrema-direita e populistas nas eleições na Europa em 2017. A autoridade citou o retumbante "Não" dado ao tratado de associação planejada da UE com a Ucrânia em votação holandesa.

– Vemos ataques de desinformação antes de toda eleição que é do interesse do Kremlin – disse uma segunda fonte da UE. "Muito frequentemente o voto que se segue... se torna favorável ao Kremlin."

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