Rio de Janeiro, 17 de Dezembro de 2025

Cotação nos preços do petróleo e do Wal-Mart mexe com as bolsas

As ações de petróleo tinham alta, após o Brent ter chegado a US$ 50 por barril pela primeira vez em seis semanas, depois de os maiores produtores terem se preparado para discutir um possível congelamento da produção

Quinta, 18 de Agosto de 2016 às 11:48, por: CdB

As ações de petróleo tinham alta, após o Brent ter chegado a US$ 50 por barril pela primeira vez em seis semanas, depois de os maiores produtores terem se preparado para discutir um possível congelamento da produção

 
Por Redação, com agências internacionais - de Nova York e São Paulo
  Os principais índices acionários dos Estados Unidos tinham leve variação nesta quinta-feira, com a alta dos preços do petróleo e dados fortes do Wal-Mart sendo ofuscados pela fraqueza no desempenho de ações financeiras e de consumo de bens não essenciais.
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A produção média de petróleo em junho foi de 2,3 milhões de barris por dia, resultado 2% acima do volume produzido no mês anterior
Às 11h55 (horário de Brasília), o índice Dow Jones ganhava 0,07%, a 18.587 pontos, enquanto o S&P 500 ganhava 0,15%, a 2.185 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançava 0,25%, a 5.241 pontos. O Wal-Mart, que integra o Dow Jones, ganhava cerca de 1,9%, após ter atingido mais cedo US$ 75,19 — a máxima em mais de 14 meses — após a varejista ter divulgado um lucro trimestral melhor do que o esperado. A ação dava o maio impulso ao Dow e ao S&P 500. As ações de petróleo tinham alta, após o Brent ter chegado a US$ 50 por barril pela primeira vez em seis semanas, depois de os maiores produtores terem se preparado para discutir um possível congelamento da produção. O petróleo dos Estados Unidos estava operando perto dos US$ 47. Os investidores também pesavam a ata da reunião de julho do Federal Reserve, que mostrou que as autoridades estavam divididas quanto à possibilidade de aumentar as taxas de juros no curto prazo.

Bolsas no Japão

As exportações do Japão caíram em julho no ritmo mais rápido desde a crise financeira global, com a valorização do iene se somando ao desafio de mercados externos fracos, deixando a economia e o governo mais dependentes da instável demanda doméstica para direcionar o crescimento. O iene caminhava para máxima em sete semanas em relação ao dólar, levando membros do Ministério das Finanças, do banco central japonês e dos reguladores financeiros a realizar uma reunião de emergência para avaliar a atual situação do mercado. O governo reiterou uma ameaça velada de intervir, em resposta a movimentos especulativos, mas operadores dizem que poucas opções estão disponíveis porque isso poderia ser considerado desvalorização competitiva, algo que o G7 desaprova. As exportações do Japão caíram por dez meses consecutivos, o maior período de baixa desde as perdas disparadas pela crise financeira global. Em julho, as exportações caíram 14% na comparação anual, em linha com a mediana em pesquisa da agência inglesa de notícias Reuters com economistas. Foi a maior queda desde outubro de 2009. As exportações no mês passado caíram devido a menos envios de carros aos Estados Unidos, de navios para a América Central e de aço para a Itália, mostraram os dados. O iene já subiu cerca de 20% ante o dólar neste ano e mais valorização poderia prejudicar os ganhos de exportadores e aumentar a pressão deflacionária ao reduzir os preços de importados.
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