Presidenta disse ser preciso construir pontes para unir as pessoas
A presidente Dilma Rousseff reconheceu mais uma vez nesta quarta-feira que o país passa por um momento de dificuldades econômicas, mas disse que o Brasil vai voltar a crescer e gerar cada vez mais empregos.
Em cerimônia de inauguração de uma ponte em Laguna, no Estado de Santa Catarina, Dilma disse ser preciso construir pontes para unir as pessoas e atravessar as dificuldades, em meio a uma crise com sua base aliada no Congresso.
- O que nós queremos no Brasil é que entre nós se construam pontes, porque juntos nós somos capazes de superar todas as dificuldades... Podem ter certeza, o Brasil vai voltar a crescer, gerar cada vez mais pontes como essa, gerar empregos e contar com sua população trabalhadora - disse Dilmaem discurso.
"Não vou cair"
No dia 7 de julho, a presidenta Dilma Rousseff garantiu em entrevista publicada no jornal Folha de S. Paulo que não há base para isso e não vai cair. Dilma disse ainda que quer acelerar o ajuste fiscal e fará o possível para a recessão ser a menor possível.
Na entrevista Dilma disse: “Eu não vou cair. Eu não vou, eu não vou. Isso é moleza, isso é luta política. As pessoas caem quando estão dispostas a cair. Não estou. Não tem base para eu cair. E venha tentar, venha tentar. Se tem uma coisa que eu não tenho medo é disso”. Na matéria a presidenta diz que “para tirar um presidente da República tem que explicar por que vai tirar”.
– Confundiram seus desejos com a realidade, ou tem uma base real? Não acredito que tenha uma base real – completou.
Dilma referiu-se a “uma certa oposição um tanto golpista”, mas disse que não acha que toda oposição “seja assim”.Apesar de atritos crescentes com lideranças do PMDB, especialmente o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Dilma rejeitou qualquer problema com o partido – o maior da base governista e que tem o vice-presidente da República, Michel Temer– dizendo que não são os peemedebistas que querem seu afastamento e disse que acha o “PMDB ótimo.”
Segundo a presidenta, acelerar o ajuste fiscal é fazer já tudo que for preciso, “porque quanto mais rápido fizermos, mais rápido sairemos dele”. Dilma disse ainda que o Executivo prepara “medidas estruturantes que contribuem ao mesmo tempo para o ajuste como para o médio e longo prazos”, mas não disse quais seriam as medidas.
Admitindo estar surpresa com a intensidade da recessão da economia neste ano, Dilma disse que “até o final do ano vou fazer o diabo para fazer a menor (recessão) possível”.
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