Rio de Janeiro, 11 de Dezembro de 2025

Economia da América Latina e no Brasil irão encolher

A economia da América Latina e do Caribe vai contrair 0,6% neste ano, prolongando a fraqueza já vista em 2015 em meio ao complexo cenário internacional, estimou a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal). A comissão projetou que as economias sul-americanas registrarão uma contração de 1,9%. Em relação ao Brasil, a expectativa é de uma contração econômica de 3,5%, contra projeção anterior de queda de 2%.

Sábado, 09 de Abril de 2016 às 15:03, por: CdB

Em relação ao Brasil, a expectativa é de uma contração econômica de 3,5%, contra projeção anterior de queda de 2%

Por Redação, com Reuters - de Santiago: A economia da América Latina e do Caribe vai contrair 0,6% neste ano, prolongando a fraqueza já vista em 2015 em meio ao complexo cenário internacional, estimou a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal). Em relatório, a Cepal projetou que as economias sul-americanas registrarão uma contração de 1,9%. Em relação ao Brasil, a expectativa é de uma contração econômica de 3,5%, contra projeção anterior de queda de 2%.
deficit-2-1024x576.jpg
Para o Brasil a expectativa é de uma contração econômica de 3,5%
"As novas projeções dão conta de um ambiente global difícil no qual se mantém o baixo crescimento dos países desenvolvidos", disse a entidade em um inesperado comunicado na noite de sexta-feira. A Cepal também destacou "uma importante desaceleração nas economias emergentes, em particular a China, uma crescente volatilidade e custos nos mercados financeiros e baixos preços das matérias-primas". O México, segundo prevê a Cepal, deve crescer 2,3% este ano, sobre estimativa anterior de 2,6%. Por outro lado, a economia da Argentina deve encolher 0,8 por cento, contra projeção antes de crescimento de 0,8 por cento.

Inflação no Brasil

A queda da conta de luz e do dólar são os principais fatores que têm puxado para baixo a inflação. O agravamento da recessão econômica, no entanto, só deve produzir efeitos sobre os índices de preços a partir do segundo semestre, de acordo com economistas. Os especialistas mantêm a previsão de que, apesar do recuo, a inflação fechará 2016 acima do centro da meta pelo segundo ano seguido. Na sexta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que a inflação oficial medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou março em 0,43%, a menor taxa para o mês desde 2012. No acumulado em 12 meses, o índice está em 9,39%, abaixo de dois dígitos pela primeira vez desde outubro.
Tags:
Edições digital e impressa