Detonações ocorreram no centro da cidade de São Petersburgo, no noroeste do país. Pelo menos 10 pessoas morreram e cerca de 20 ficaram feridas, segundo mídia russa
Por Redação, com DW e Reuters - de Moscou:
Pelo menos 10 pessoas morreram nesta segunda-feira em explosões ocorridas no metrô no centro da cidade de São Petersburgo, no noroeste da Rússia. Pelo menos outras 20 teriam sido feridas, segundo a agência russa de notícias Tass.
A mídia estatal do país informou que as explosões foram causadas por artefatos não identificados. Teriam afetado dois vagões em duas estações.
Uma das estações afetadas, Sennaya Ploshchad, se encheu de fumaça. Tendo sido esvaziada. Segundo veículos estatais russos.
As autoridades russas fecharam outras estações da segunda maior cidade do país. De acordo com a mídia local, sete estações de metrô teriam sido interditadas e esvaziadas.
Ataque
Fotos divulgadas nas redes sociais mostravam feridos numa plataforma e portas destruídas de um vagão do metrô.
O presidente russo, Vladimir Putin, estava na região para se reunir com seu homólogo bielorrusso, Alexander Lukashenko. Ele se encontrava na periferia de São Petersburgo no momento da explosão.
Serviço de segurança
Agências de segurança russas encontraram um explosivo em uma estação de metrô no centro de São Petersburgo e a desativaram. Informou o Comitê Nacional Antiterrorismo da Rússia em comunicado nesta segunda-feira.
O artefato foi encontrado na estação de metrô "Ploshchad Vosstaniya". Local diferente de onde houve uma explosão mais cedo.
O Comitê também informou que nove pessoas morreram e 20 ficaram feridas na explosão de mais cedo, que aconteceu em um vagão que viajava entre as estações Sennaya Ploshchad e Tekhnologichesky Institut.
Putin
O presidente russo, Vladimir Putin, disse nesta segunda-feira que o governo está considerando todas as possíveis causas das explosões no sistema de metrô de São Petersburgo, incluindo terrorismo.
– Eu já falei com o chefe de nossos serviços especiais. Eles estão trabalhando para determinar a causa (das explosões) – disse Putin, em reunião com o presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko.
– As causas não são claras, é muito cedo. Vamos analisar todas as possíveis causas, o terrorismo e o crime comum – acrescentou.