Rio de Janeiro, 29 de Dezembro de 2025

Fabricante de guitarras Fender lança aplicativo de aulas online

A Fender Musical Instruments Corp, cujas guitarras elétricas foram usadas por artistas como Jimi Hendrix e a banda Nirvana, está entrando no negócio do software com um aplicativo para aulas de guitarra

Quinta, 06 de Julho de 2017 às 09:04, por: CdB

Após uma apresentação gratuita, o Fender Play cobra US$ 19,99 por mês e consiste de uma série de vídeo-aulas que pressupõe desconhecimento do assunto

Por Redação, com Reuters - de São Francisco:

A Fender Musical Instruments Corp, cujas guitarras elétricas foram usadas por artistas como Jimi Hendrix e a banda Nirvana, está entrando no negócio do software com um aplicativo para aulas de guitarra.

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Jovem usa o aplicativo Fender Play, sistema online da fabricante Fender para aprender a tocar guitarra

A empresa de Scottsdale, no Arizona, está lançando o Fender Play. Um sistema online para o aprendizado do instrumento que o diretor-executivo Andy Mooney, um veterano da Nike e da Disney, espera reduzir o número de desistências entre aspirantes a guitarristas. Ele disse que 45 % das guitarras da empresa são vendidas a iniciantes. Mas que 90 % deles abandonam o instrumento dentro de um ano e jamais se tornam clientes frequentes.

– Os 10 % que vão além do primeiro ano possuem uma média de sete guitarras – disse Mooney em uma entrevista. "Quando reunimos os dados e analisamos os fatos. Dissemos 'ah meu Deus, se simplesmente reduzíssemos o índice de desistência mesmo em 10 %. Talvez pudéssemos dobrar o tamanho da indústria."

Instrumentos musicais

A indústria de instrumentos musicais cresceu 9 % nos últimos cinco anos e vendeu US$ 7,1 bilhões no varejo. Mas continua bem abaixo do pico de US$ 7,7 bilhões de 2005. De acordo com dados da revista The Music Trades.

Após uma apresentação gratuita, o Fender Play cobra US$ 19,99 por mês e consiste de uma série de vídeo-aulas que pressupõe desconhecimento do assunto. Mooney disse que seu modelo foi o Lynda.com, a plataforma de aprendizagem online. Adquirida pelo LinkedIn por US$ 1,5 bilhão que desafiou as expectativas de que não conseguiria competir com os vídeos gratuitos da Internet.

 

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