Fifa: candidato jordaniano pede adiamento de eleição

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Publicado Terça, 23 de Fevereiro de 2016 às 09:52, por: CdB

 

Ali queria as cabines transparentes para a votação de 26 de fevereiro para ter certeza de que os delegados não irão fotografar suas cédulas de votação quando escolherem o novo mandatário

  Por Redação, com Reuters - de Londres:   Os advogados do príncipe jordaniano Ali Bin Al Hussein, candidato à presidência da Fifa, pediram à Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) a suspensão da eleição da próxima sexta-feira que escolherá o dirigente encarregado de limpar o nome da entidade máxima do futebol mundial, atualmente envolvida no pior escândalo de corrupção de sua história.
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Príncipe jordaniano Ali, candidato à presidência da Fifa, em entrevista coletiva em Genebra
Ali, que na semana passada teve seu pedido de cabines de votação transparentes rejeitado pela Fifa, está insatisfeito com os preparativos para a votação, que se espera dar ensejo a uma maior transparência em uma organização marcada por manobras secretas no passado. Tendo rejeitado a oferta do príncipe jordaniano de disponibilizar cabines transparentes para o Congresso, em vez disso a Fifa irá pedir a seus eleitores que deixem seus celulares do lado de fora enquanto escolhem seu favorito entre os cinco candidatos presidenciais. – Este pedido não é suficiente – disse um comunicado emitido pela equipe legal de Ali. "A Fifa continua a manter silêncio a respeitos das medidas para levar isso a cabo e as sanções associadas a isso". Nem a CAS nem Ali estavam disponíveis de imediato para comentar. Ali queria as cabines transparentes para a votação de 26 de fevereiro para ter certeza de que os delegados não irão fotografar suas cédulas de votação quando escolherem o novo mandatário. Isso evitaria que eles sofram pressão para dar provas de seu voto a partes interessadas. As 209 associações nacionais da Fifa detém um voto cada na eleição, e o voto é secreto. Ali é um dos cinco postulantes ao cargo do ainda presidente Joseph Blatter, que foi afastado por oito anos em decorrência do escândalo de corrupção que abalou a organização. Os advogados de Ali disseram que a Fifa objetou sua exigência de uma audiência de apelação acelerada para obter um veredicto antes da votação de sexta-feira, o que os levou a recorrer à CAS e pedir a suspensão do pleito. A Fifa não estava disponível de imediato para comentar.  
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