Rio de Janeiro, 18 de Dezembro de 2025

Governo Dilma vai trabalhar pela aprovação da CPMF, garante Wagner

Dilma afirmou, nesta terça-feira, ao deixar o Congresso Nacional, que achou "ótima" a receptividade dos parlamentares durante seu discurso ao Legislativo

Terça, 02 de Fevereiro de 2016 às 16:38, por: CdB

Dilma afirmou, nesta terça-feira, ao deixar o Congresso Nacional, que achou "ótima" a receptividade dos parlamentares durante seu discurso ao Legislativo

 
Por Redação - de Brasília
O ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, disse nesta terça-feira que o governo vai trabalhar para aprovar a CPMF no Congresso Nacional antes das eleições municipais de outubro.
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Jaques Wagner falou sobre a recepção no Congresso
— É o que necessitamos. Vamos trabalhar para isso — afirmou ele. Dilma satisfeita Dilma afirmou, nesta terça-feira, ao deixar o Congresso Nacional, que achou "ótima" a receptividade dos parlamentares durante seu discurso ao Legislativo em que defendeu a recriação da CPMF, entre outras medidas. Durante sua fala no Congresso, Dilma foi vaiada algumas vezes principalmente por parlamentares contrários à recriação do tributo. — É minha absoluta obrigação estar aqui — disse ela a jornalistas ao deixar o prédio do Congresso. Pouco antes, o ministro-chefe da Cada Civil, Jaques Wagner, havia comentado as vaias direcionadas à presidente afirmando que seria melhor que elas não acontecessem em um evento solene, mas que "é uma forma de se expressar". Ele disse, no entanto, que os aplausos à presidenta foram mais intensos.

Combate ao mosquito

Wagner também comentou que o combate ao mosquito Aedes aegypti é uma das prioridades do governo este ano. O mosquito é responsável pela transmissão da dengue, febre chikungunya e zika, esta associada à microcefalia e síndromes neurológicas. Dilma pediu apoio do Congresso Nacional ao que ela chamou de "guerra em favor da saúde e da vida". O governo enviou uma medida provisória ao Congresso (MP 712/16) com ações de combate ao mosquito e de controle das doenças causadas por ele. "Não faltarão recursos para que possamos reverter a epidemia", disse Dilma, antes de concluir seu discurso. Ela falou cerca de 40 minutos sobre as ações do governo este ano e deu ênfase especial a uma agenda fiscal.
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