Governo Maduro liberta ativistas de extrema direita na Venezuela

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Publicado Sábado, 31 de Dezembro de 2016 às 13:33, por: CdB

Rosales foi preso em 2015, na gestão de Maduro, após retornar para a Venezuela vindo do Peru, para onde havia fugido. A fuga ocorreu seis anos antes, depois de ser acusado de enriquecimento ilícito pelo governo do ex-líder socialista Hugo Chávez

 

Por Redação, com Reuters - de Caracas

 

As autoridades venezuelanas libertaram neste sábado da prisão domiciliar o ex-governador de oposição e ex-candidato presidencial Manuel Rosales, e ainda soltaram mais cinco ativistas contrários ao governo do presidente Nicolás Maduro.

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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro

Rosales foi preso em 2015 após retornar para a Venezuela vindo do Peru, para onde havia fugido. A fuga ocorreu seis anos antes depois de ser acusado de enriquecimento ilícito pelo governo do ex-líder socialista Hugo Chávez, que morreu em 2013. Ele conseguiu o direito a prisão domiciliar em outubro.

"Eu informo ao povo da Venezuela que fui libertado junto com outros prisioneiros políticos", escreveu Rosales em sua conta no Twitter. "Continuamos lutando pela libertação de todos os prisioneiros políticos e pelo retorno dos exilados”.

Cinco outros ativistas foram libertados da prisão com a condição de que eles não deixem o país. Também precisam aparecer, periodicamente, no tribunal, de acordo com o advogado Gonzalo Himiob, do grupo de direitos humanos Fórum Penal. Eles haviam sido presos em 2014, quando a oposição liderou uma onda de protestos pela renúncia de Maduro.

Venezuela violenta

O Ministério da Informação da Venezuela não respondeu a telefonemas para comentar o assunto.

Líderes da oposição dizem que o governo de Maduro está mantendo cerca de 100 prisioneiros, presos durante violentos protestos contra a administração federal. Entre eles está o ex-prefeito e líder da oposição Leopoldo López.

Representantes internacionais da ultradireita pediram, publicamente, pela libertação dos presos, incluindo o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. O sul-africano ganhador do Nobel da Paz Desmond Tutu também assinou um pedido.

Maduro nega que o país mantenha prisioneiros políticos. Ele informa que os presos foram detidos por envolvimento em violência nas ruas ou em planos para derrubar seu governo.

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