Rio de Janeiro, 09 de Dezembro de 2025

Greve dos Correios termina na maior parte do Brasil

Segundo nota dos Correios, assembleias de trabalhadores de 21 sindicatos da categoria decidiram encerrar a greve em assembleias realizadas em diversos Estados

Terça, 09 de Maio de 2017 às 08:28, por: CdB

Desde o dia 26 de abril, os funcionários dos Correios estão em greve por melhores condições de trabalho e contra a proposta de privatização da empresa

Por Redação, com ABr - de Brasília:

Segundo nota dos Correios, assembleias de trabalhadores de 21 sindicatos da categoria decidiram encerrar a greve em assembleias realizadas em diversos Estados no dia anterior e aceitar a proposta da empresa.

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No total, 33 dos 36 sindicatos da categoria decidiram retornar ao trabalho

A paralisação continuou em Santa Catarina e na região de Santa Maria (RS). Com os sindicatos tendo que manter um mínimo de 80% de funcionários trabalhando. No Acre, a assembleia ocorreu nesta terça-feira.

No total, 33 dos 36 sindicatos da categoria decidiram retornar ao trabalho e encerraram a greve iniciada no último dia 27. De acordo com informações do site dos Correios.

Na última sexta-feira, assembleias no Distrito Federal, no Espírito Santo, no Amapá, em Roraima, no Tocantins, em Sergipe. No Rio Grande do Sul e nas regiões de Ribeirão Preto (SP). Uberaba (MG), Bauru (SP), Santos (SP) e Juiz de Fora (MG) aceitaram a proposta dos Correios.

Futuro dos Correios

O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, disse na segunda-feira que privatizar ou não os Correios. “Não é uma decisão de ministério. Mas uma decisão de governo”. Ele ressaltou a necessidade de reverter o déficit da empresa, que chegou a R$ 2 bilhões no ano passado.

– Existe um esforço muito grande nosso para que esse déficit seja enfrentado. Para que a empresa deixe o vermelho e entre no azul, em uma situação superavitária – disse o ministro em Porto Alegre, após participar da cerimônia de migração das rádios AM gaúchas para a faixa FM.

Desde o dia 26 de abril, os funcionários dos Correios estão em greve por melhores condições de trabalho e contra a proposta de privatização da empresa. Kassab não falou sobre as negociações com o movimento paredista, mas reconheceu o sentimento da população de se preservar os Correios. “É uma das empresas mais queridas do país”, afirmou. “No entanto, é importante que nós tenhamos equilíbrio nas contas dos Correios. Para ter equilíbrio, como nós não podemos aumentar as receitas ou aumentar os tributos, é evidente que as despesas têm de ser cortadas”, acrescentou.

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