Rio de Janeiro, 14 de Dezembro de 2025

Greve geral mobiliza os trabalhadores em defesa da democracia

A Jornada de Lutas em Defesa da Democracia, dos Direitos e Contra o Retrocesso se multiplica por todo o país, como preparatória para a mobilização da greve geral

Quinta, 15 de Setembro de 2016 às 13:03, por: CdB

A Jornada de Lutas em Defesa da Democracia, dos Direitos e Contra o Retrocesso se multiplica pelas cidades de médio e grande porte, por todo o país, como preparatória para a mobilização da greve geral

 
Por Redação - de São Paulo
  O calor intenso não foi suficiente para impedir que mais de 15 mil pessoas caminhassem por toda a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, no início dessa semana. A manifestação fez parte da Jornada de Lutas em Defesa da Democracia, dos Direitos e Contra o Retrocesso, que se multiplica pelas cidades de médio e grande porte, por todo o país, como preparatória para a mobilização da greve geral, planejada para a quinta-feira da semana que vem, dia 22.
greve-1024x576.jpgA greve geral se tornou a arma mais eficiente do trabalhador contra o golpe de Estado, em curso no país
Durante o ato, os líderes dos movimentos sindical e sociais se revezaram ao microfone. Em comum, no discurso de todos, a construção da greve-geral. Carmen Foro, vice-presidenta nacional da CUT, pediu que os movimentos não dispersem. “Temos que nos manter unidos. Essa unidade é o que nos garantirá a resistência contra os retrocessos. Será nas ruas que vamos barrar as reformas da Previdência e do Trabalho. Não há melhor ferramenta para isso do que a greve-geral”, afirmou a dirigente, que enalteceu os propósitos da marcha. — Nós estamos no caminho certo. Esse ataque aos servidores públicos é também um ataque aos serviços públicos e, consequentemente, toda a sociedade, que está acordando para os desmandos desse governo golpista. Eu sou trabalhadora rural e sei a importância de acessar serviços gratuitos e de qualidade — afirmou. Também reforçando os valores da unidade da classe trabalhadora, o secretário-geral adjunto da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), Marizar Mansilha de Melo, pediu paralisação. — Nós viemos aqui deixar um recado importante ao Temer: a única coisa importante que esse golpista fez para os trabalhadores, foi nos unir ainda mais. Quando falamos da PEC 241 e do PL 257, não estamos apenas protegendo nossos empregos, estamos defendendo o bem estar social da população, garantindo serviços públicos de qualidade. Uma greve-geral intensificaria esse processo contra um governo golpista que quer retirar todos os nossos direitos — disse. Sandro César, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS/CUT), enviou um recado ao ministro, Ricardo Barros. — Não vamos aceitar a destruição do maior serviço público de Saúde do mundo, o SUS. Esse governo ilegítimo não irá nos empurrar projetos que precarizem a vida do trabalhador. A união da classe trabalhadora é fundamental e vamos caminhar na direção da greve-geral — afirmou Sandro César.
Tags:
Edições digital e impressa