Hillary amplia vantagem sobre Trump, segundo pesquisa

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Publicado Quarta, 03 de Agosto de 2016 às 10:01, por: CdB

Cerca de 43 % dos prováveis eleitores são a favor de Hillary, 35 % preferem Trump e 9 % escolheram "outro", de acordo com a pesquisa realizada online

Por Redação, com Reuters - de Nova York/Washington:   A vantagem da candidata democrata à Presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, sobre seu rival republicano, Donald Trump, subiu para oito pontos percentuais, contra seis pontos na última sexta-feira, mostrou pesquisa Reuters/Ipsos.
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Candidata democrata à Presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, durante evento de campanha em universidade da Filadélfia
A subida de Hillary acontece após a convenção do Partido Democrata na Filadélfia, na semana passada, na qual Hillary e seus simpatizantes pintaram um quadro otimista dos EUA, e também após a polêmica sobre os comentários de Trump a respeito dos pais de um oficial muçulmano do Exército norte-americano morto na guerra do Iraque. Cerca de 43 % dos prováveis eleitores são a favor de Hillary, 35 % preferem Trump e 9 % escolheram "outro", de acordo com a pesquisa realizada online entre os dias 28 de julho e 1º de agosto, que ouviu 1.289 prováveis eleitores. O levantamento tem intervalo de credibilidade de três pontos percentuais. Trump tem sido alvo de uma saraivada de críticas nos últimos dias tanto de opositores quanto de aliados políticos depois de criticar os pais do capitão do Exército Humayun Khan, morto no Iraque em 2004. O pai do capitão, Khizr Khan, desferiu palavras duras contra Trump na convenção democrata, em discursou na noite de quinta-feira, dizendo que o empresário de 70 anos "não sacrificou nada, nem ninguém" em uma crítica à proposta de Trump de proibir a entrada de muçulmanos nos Estados Unidos. Trump respondeu dizendo que Khan o atacou de forma "odiosa" e sugeriu que ele estava repetindo frases entregues a ele pela campanha de Hillary.

Trump insiste que campanha está unida

O candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos Donald Trump insistiu nesta quarta-feira que sua campanha está unida, mesmo diante da revolta explícita de alguns correligionários em função de uma das polêmicas mais desestabilizadoras de sua conturbada disputa pela Casa Branca. – Existe uma grande unidade em minha campanha, talvez maior do que jamais houve. Quero agradecer a todos por seu tremendo apoio. Vamos derrotar a corrupta H! – escreveu o indicado republicano em seu Twitter no início desta quarta-feira, referindo-se à sua rival democrata Hillary Clinton. A mensagem renega o caos que emergiu no Partido Republicano depois que o magnata nova-iorquino do setor imobiliário passou dias trocando farpas em público com os pais de um soldado norte-americano muçulmano que morreu no Iraque. A comoção levou muitos republicanos a se distanciarem de Trump e expressarem apoio à família Khan. Nesta quarta-feira vários veículos de mídia relataram que a campanha está se esfacelando e que Trump rejeitou os conselhos de sua equipe para abandonar a contenda com os Khans. De acordo com uma reportagem, o Comitê Nacional Republicano está analisando opções caso Trump desista da corrida. O chairman do Comitê Nacional Republicano, Reince Priebus, está furioso com a briga com os Khans e conversou várias vezes com Trump pedindo que ele mudasse de rumo, noticiou a rede de televisão norte-americana ABC News nesta quarta. Segundo o canal, veteranos do partido estão analisando uma maneira de substituir Trump na cédula republicana para a eleição de 8 de novembro. A campanha de Trump não comentou a reportagem de imediato. No fim da terça-feira, Meg Whitman, proeminente arrecadadora de fundos republicana e presidente-executiva da HP, declarou apoio à campanha de Hillary, classificando Trump como um "tipo autoritário" e uma ameaça à democracia. Em entrevista ao jornal New York Times, Meg disse estar na hora "de colocar o país à frente do partido". Trump trocou acusações com Khizr e Ghazala Khan, os pais do soldado morto, a partir do momento em que eles subiram ao palco da convenção democrata na semana passada para citar o sacrifício de seu filho e criticar a proposta do magnata de impedir temporariamente a entrada de muçulmanos nos EUA.  
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