Rio de Janeiro, 13 de Dezembro de 2025

Índice de Confiança do Consumidor tem queda em outubro

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), medido pela Fundação Getulio Vargas, caiu 0,8% em outubro deste ano, em comparação a setembro.

Segunda, 26 de Outubro de 2015 às 08:45, por: CdB
Por Redação, com ABr - de Brasília: O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), medido pela Fundação Getulio Vargas, caiu 0,8% em outubro deste ano, em comparação a setembro. Ao marcar 75,7 pontos, o indicador atingiu o menor nível da série histórica, iniciada em setembro de 2005, pelo quarto mês consecutivo. A queda foi provocada por menor confiança dos consumidores no momento presente, já que o Índice da Situação Atual do ICC caiu 2,1% em outubro, em relação a setembro. O componente que marca o grau de satisfação com a atual situação econômica foi o que mais contribuiu para o recuo do ICC. Em outubro, apenas 2,7% dos consumidores avaliam a situação econômica local como boa, enquanto 86,3% a consideram ruim.
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A queda foi provocada por menor confiança dos consumidores no momento presente
Já o Índice de Expectativas, que avalia o otimismo do consumidor em relação aos próximos meses, manteve-se estável no menor nível da série (81,1 pontos). A parcela dos consumidores que pretendem comprar mais nos próximos seis meses caiu de 9,3% para 8,9% enquanto dos que projetam compras menores passou de 46,5% para 45,3%. A maior queda da confiança foi observada nos consumidores de renda mais alta (acima de R$ 9.600 por mês): -2,9%. Expectativa de inflação dos consumidores A inflação mediana prevista pelos consumidores brasileiros para os 12 meses seguintes permaneceu estável pelo terceiro mês consecutivo, ao fechar outubro em 10%. O Indicador de Expectativa de Inflação dos Consumidores deste mês foi divulgado, nesta sexta-feira, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV). O resultado manteve o indicador no nível recorde da série iniciada em setembro de 2005, mas confirmou a interrupção de uma sequência de sete altas consecutivas ao longo deste ano. Segundo o economista da FGV Pedro Costa Ferreira, o resultado indica “uma certa rigidez” do consumidor em reverter suas expectativas para um cenário mais otimista, ou mais próximo do cenário desenhado pelo governo, com relação à inflação futura. – Parece também que o fator que mais está contribuindo para a expectativa de inflação futura é a inflação atual. Este é um cenário que merece atenção, na medida em que os consumidores a utilizarão para negociar contratos e formar preços – disse.
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