Investimento global em energia limpa tem recorde de US$329 bi em 2015
O investimento em energia limpa ao redor do mundo atingiu um recorde de US$ 329,3 bilhões em 2015, quando investidores ignoraram a queda nos preços dos combustíveis fósseis e flutuações cambiais e instalaram um volume recorde de capacidade de geração, mostrou um estudo nesta quinta-feira.
A capacidade instalada em renováveis foi 30% superior à registrada em 2014, segundo o estudo
Por Redação, com Reuters - de Londres:
O investimento em energia limpa ao redor do mundo atingiu um recorde de US$ 329,3 bilhões em 2015, quando investidores ignoraram a queda nos preços dos combustíveis fósseis e flutuações cambiais e instalaram um volume recorde de capacidade de geração, mostrou um estudo nesta quinta-feira.
O aumento aconteceu mesmo com uma queda nos preços do petróleo e do gás natural
A China fez a maior parte dos investimentos em energialimpa em 2015, com US$ 110,5 bilhões, ou 17% a mais que em 2014. Outros mercados emergentes também tiveram grandes avanços, como África do Sul, Chile e México.
O investimento em fontes renováveis de energia, como eólicas e solares, foi 4% superior aos de 2014, que ficaram em US$ 315,9 bilhões, e representaram quase seis vezes o montante de 2004, disse a Bloomberg New Energy Finance em um relatório.
A capacidade instalada em renováveis foi 30% superior à registrada em 2014, com 64 gigawatts em eólicas e 57 gigawatts em usinas solares fotovoltaicas comissionadas no ano passado.
O aumento aconteceu mesmo com uma queda nos preços do petróleo e do gás natural, com a economia da Europa ainda enfraquecida e com o fortalecimento do dólar, que reduziu o valor de investimentos em outras moedas.
- Esses números são uma resposta impressionante a todos que esperavam que o investimento em energia limpa fosse estagnar com a queda dos preços de petróleo e gás - disse o presidente do conselho consultivo da Bloomberg New Energy Finance, Michael Liebreich.
- Os dados destacam a cada vez maior competitividade da energia solar e eólica, guiada em parte pelo movimento de muitos países para ampliar a capacidade por leilões reversos ao invés de com tarifas vantajosas, uma mudança que coloca os produtores sob constante pressão de preço - completou.
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