Justiça decreta prisão de envolvidos em furto de combustível da Petrobras

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Publicado Sexta, 17 de Março de 2017 às 11:31, por: CdB

A quadrilha é acusada de desviar 14 milhões de litros de combustível em 1 ano, causando um prejuízo superior a R$ 33 milhões

Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro:

A juíza Amália Regina Pinto, da 3ª Vara Criminal de Duque de Caxias, no estado do Rio de Janeiro, decretou a prisão preventiva de 11 acusados de formarem uma quadrilha especializada em furto de combustível de oleodutos da Petrobras, na Baixada Fluminense. A quadrilha é acusada de desviar 14 milhões de litros de combustível em 1 ano, causando um prejuízo superior a R$ 33 milhões. 

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A quadrilha é acusada de desviar 14 milhões de litros de combustível em 1 ano

A magistrada aceitou denúncia do Ministério Público contra o grupo que negociava o combustível furtado em postos de gasolina, alguns de propriedade de  integrantes da gangue.

Investigação

Durante as investigações e a pedido das autoridades policiais, a juíza Amália Regina expediu mandados de busca e apreensão para a apreensão dos caminhões utilizados pela quadrilha para o transporte do combustível furtado, inclusive, para outros estados, além de telefones celulares, notebooks e celulares. A prisão foi decretada na noite anterior.

Os denunciados são Denilson Silva Pessanha, vulgo “Maninho” ou “Carioca”; Roniery de Oliveira Alves, “Roni”; Enderson da Silva dos Santos; Sularman de Oliveira, “Sula”; Jane Pereira, Charles Augusto Ponciano; Renato Tavares de Oliveira; Renato Junior Santos de Oliveira, “Renatinho” ou “Paulista; Jaredes Bastos dos Santos Junior; Carlos Alberto Ferreira, “Beto Cabeça” e Adenir de Carvalho. Uma audiência de instrução já foi marcada para 17 de maio, às 15h.

Procon

O Procon Estadual realizou, na quinta-feira, uma nova ação da Operação Secos e Molhados. Desta vez fiscalizou supermercados do Grajaú, Rio Comprido e Vila Isabel. Foram vistoriados quatro estabelecimentos e três foram autuados. O único no qual não foram encontradas irregularidades foi o SuperPrix da Praça Edmundo Rêgo, 8, Grajaú.

No SuperPrix da Rua Barão de Mesquita, 972, Grajaú, a fiscalização encontrou a câmara de laticínios com placa solta e enferrujada. Em outra câmara de laticínios, a parede estava descascada. Já na câmara do açougue, os tendais onde se penduram as carnes estavam enferrujados e o piso, rachado. Foi dado o prazo de 15 dias para a regularização.

No supermercado Campeão localizado na Rua 28 de Setembro, 282, Vila Isabel, 5kg e 500g de carne previamente moída estavam estocados na câmara de resfriados. O procedimento é proibido por lei, que determina que a carne deve ser moída na presença do consumidor e após o pedido dele. Ainda no estabelecimento, foi detectado que o piso da câmara de resfriados estava rachado e o estoque seco não tinha ralo sifonado, como determina a lei.

A fiscalização deu o prazo de 15 dias para sanar as irregularidades, sob pena de interdição. Na filial da mesma rede localizada na Rua Haddock Lobo, 143-A, Rio Comprido, as prateleiras e os tendais da câmara de laticínios estavam enferrujados. Também foi dado o prazo de 15 dias para o reparo, sob pena de interdição.

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