Nova tentativa de golpe no Brasil não passará

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Publicado Sexta, 04 de Dezembro de 2015 às 11:42, por: CdB

Como tudo na vida, sempre há um lado sombrio, mesmo em soluções brilhantes como a divisão do Estado em Três Poderes. É amparado pelas regras democráticas que se tenta, novamente, o golpe

Por Gilberto de Souza - do Rio de Janeiro Existem coisas lindas na democracia, tais como "o devido processo legal", "o poder do povo, para o povo", o "sufrágio universal", "todos iguais perante a Lei". Mas, como tudo na vida, sempre há um lado sombrio, mesmo em soluções brilhantes como a divisão do Estado em Três Poderes. É amparado pelas regras democráticas que se tenta, novamente, o golpe. Nota-se, na atual crise institucional porque passa o Brasil, a clara tentativa de sequestro do Executivo por um grupo parlamentar, composto por bandidos ou similares, aliado ao fascismo, à ultradireita mais reacionária, com o único objetivo de perpetrar um novo golpe de Estado.
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As forças progressistas se reorganizam, no Brasil, contra o golpe de Estado
Em sã consciência, a sociedade brasileira não poderá se permitir o descaso ou a apatia diante do escárnio em que se tornou a cena política. Daí, a importância da presença de todos nas ruas, no próximo dia 7, para que o país se erga na defesa do mandato de Dilma Rousseff. Defender a permanência da presidenta é manter de pé a dignidade de cada cidadão contra a violência da escória que tenta o golpe contra o Palácio do Planalto.

Golpe de Estado

Ética é um valor inegociável, em qualquer sociedade dita civilizada e não serve como moeda de troca. Não. Não é possível negociar votos em um Conselho instituído com o único propósito de guardar a retidão do comportamento dos ilustres deputados. Não será quem admite tal barbaridade — como o fez, publicamente, o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha — a pessoa mais indicada a permanecer como eventual substituto da Presidência da República. Não é plausível que permaneça, mais um dia sequer, no cargo que ocupa. Cabe, hoje, aos brasileiros, deixar claro o lado para o qual penderá a balança da Justiça. E não será outro senão aquele determinado, nas urnas, pela vontade da maioria dos eleitores. Permitir a quebra do menor rito democrático que seja será um atentado contra toda a sociedade. E esta nova tentativa golpista não passará. Gilberto de Souza é jornalista, editor-chefe do jornal diário Correio do Brasil.
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