A quadrilha é responsável pela entrada de drogas no país, procedentes do Paraguai. A droga tinha como destino os Estados do Rio Grande do Sul, de São Paulo e Minas Gerais
Por Redação, com ABr - de Brasília:
A Polícia federal (PF) fez nesta quinta-feira uma operação para combater o tráfico internacional de drogas no oeste do Paraná. Setenta policiais federais estiveram desde cedo cumprindo 30 mandados judiciais, sendo 13 de prisão preventiva em várias cidades paranaenses, entre elas Foz do Iguaçu, São Miguel do Iguaçu, Santa Helena e Medianeira.
De acordo com a PF, o grupo criminoso, formado por cerca de 20 pessoas, está sendo investigado há um ano e meio. A quadrilha é responsável pela entrada de drogas no país, procedentes do Paraguai. A droga tinha como destino os Estados do Rio Grande do Sul, de São Paulo e Minas Gerais.
Mandados
Os policiais cumpriram ainda três mandados de condução coercitiva, quando a pessoa é levada para depor e depois liberada, e 14 mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal em Foz do Iguaçu, que também determinou o sequestro de veículos, imóveis e ativos financeiros dos suspeitos.
Fraude em obras
A Polícia Federal, o Ministério da Transparência, Fiscalização e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram na última segunda-feira a Operação Rota 26. O objetivo é desarticular organização criminosa que desviava recursos públicos de obras de implantação e recuperação de estradas vicinais em projetos de assentamento de municípios do Tocantins.
Cerca de 90 pessoas, entre policiais federais e auditores da CGU, cumpriram 21 mandados de busca e apreensão e 18 de condução coercitiva. O prejuízo estimado é cerca de R$ 1,5 milhão.
De acordo com a controladoria, foram constatadas irregularidades como deficiência na elaboração de projetos de engenharia. Impropriedades no acompanhamento e fiscalização de obras; sobreposição de projetos para um mesmo trecho. Serviços não executados e pagos; e obras executadas fora da área dos assentamentos ou fora da área de acessos a estes.
Projetos
Os projetos, segundo o órgão, eram executados e fiscalizados pela Superintendência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária do Estado (Incra). “Os desvios contavam com a participação de servidores públicos do Incra. Agentes municipais, empresários, ex-servidores e ex-prefeitos”. Informou a controladoria, por meio de nota.
O nome da operação é uma alusão à lendária estrada norte-americana que foi desativada. Em razão do surgimento de estradas mais modernas. O número 26 é mencionado para identificar a Superintendência Regional do Incra no Estado do Tocantins (SR-26).
Fraudes na UFPR
Na terceira fase da Operação Research, investiga o desvio de R$ 7,3 milhões na Universidade Federal do Paraná (UFPR), a Polícia Federal (PF) cumpriu na sexta-feira 19 mandados. A ação foi realizada em conjunto com a Controladoria-Geral da União e o Tribunal de Contas da União.
Cerca de 48 policiais e auditores dos três órgãos cumpriram 18 mandados de condução coercitiva e um de busca e apreensão. A operação aconteceu em Curitiba e São José dos Pinhais, no Paraná; em Campo Grande e em Corumbá, no Mato Grosso do Sul; e em Natal, no Rio Grande do Norte.
Segundo o despacho do juiz Marcos Josegrei da Silva, da 14ª Vara Federal de Curitiba. A investigação visa a combater “fraudes em pagamentos realizados no período de 2013 até, ao menos, 2016”.
O esquema beneficiou 27 pessoas que, mesmo sem qualquer vínculo com a universidade. Eles recebiam as bolsas a título de Auxílio a Pesquisadores, Bolsa de Estudo no País e Bolsa de Estudo no Exterior.