Os criminosos tinham faturamento diário de R$ 1 milhão e movimentavam R$ 500 milhões com o uso de laranjas e empresas de fachada
Por Redação, com ABr - de São Paulo:
A Polícia Federal (PF) deflagrou quarta-feira a Operação Revanche contra uma organização responsável pela comercialização diária de cerca de 800 mil maços de cigarros vindos do Paraguai. Os criminosos tinham faturamento diário de R$ 1 milhão e movimentavam R$ 500 milhões com o uso de laranjas e empresas de fachada.
Cerca de 120 policiais cumprem 15 mandados de prisão 26 mandados de busca e apreensão em São Paulo e no Paraná. Os mandados foram expedidos pela 5ª Vara Federal Criminal de São Paulo.
De acordo com o inquérito policial, que teve início em março de 2014. O grupo tinha estrutura empresarial voltada à compra, venda, guarda e distribuição dos cigarros. Além de corrupção de servidores públicos.
Segundo a PF, os bens dos envolvidos no crime foram bloqueados pela Justiça Federal. Os acusados vão responder por crimes de contrabando, corrupção passiva e organização criminosa. Cujas penas variam de um a oito anos de prisão.
Ataque virtual
No setor de radioterapia de Barretos e Jales, aproximadamente 350 pacientes tiveram seus exames suspensos pelo ataque. “Alguns aparelhos dependem da tecnologia, dos computadores, para que possam funcionar. Para garantir a segurança do paciente, até que o sistema volte ao normal. O tratamento nessas máquinas estará parado”. Disse o coordenador médico do departamento, Daniel Marconi.
Segundo o médico e diretor clínico do hospital, Paulo de Tarso, o atendimento para situações emergenciais não foram suspensas. No entanto, consultas e demais procedimentos deverão ser remarcados. “As situações de urgência e emergência estão sendo atendidas. Os que tiverem consultas e procedimentos é melhor vir ao hospital para que possam ser reagendados”, disse.
De acordo com o coordenador do Departamento de Tecnologia da Informação (TI) da instituição, Douglas Vieira dos Reis, o ataque foi similar com o que aconteceu em várias empresas no mundo há cerca de dois meses. “É um programa que se aproveita da vulnerabilidade do sistema. Ele entra e criptografa alguns dados e lança uma tela pedindo resgate das informações”, disse. A previsão é que o sistema do hospital esteja normalizado e em funcionado em até três dias.