Polícia fecha laboratório clandestino de anabolizantes e remédios em SP

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Publicado Sexta, 23 de Junho de 2017 às 11:21, por: CdB

A investigação começou em junho do ano passado, a partir de flagrantes realizados no município de Rio Grande, no litoral sul gaúcho

Por Redação, com ABr - de São Paulo:

A Polícia Federal (PF) localizou nesta sexta-feira, em São Paulo, um laboratório clandestino onde organizações criminosas fabricavam anabolizantes e medicamentos falsificados para venda em pelo menos seis estados brasileiros. A identificação foi feita durante a Operação Proteína, deflagrada nesta manhã para combater o comércio destes produtos.

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PF fecha laboratório clandestino de anabolizantes e remédios em São Paulo

Agentes da corporação cumpriram 30 mandados de prisão e 75 de busca e apreensão no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina, no Paraná, em São Paulo, no Rio de Janeiro e no Espírito Santo. Segundo a PF, aproximadamente 50 pessoas estão sendo investigadas pela importação, fabricação e comercialização de anabolizantes e de medicamentos irregulares.

A investigação começou em junho do ano passado. A partir de flagrantes realizados no município de Rio Grande, no litoral sul gaúcho. Segundo a PF, foram identificadas três organizações criminosas sediadas em São Paulo. Onde foi encontrado o laboratório.

– Também foi encontrada uma quantidade enorme de medicamentos importados de forma irregular. Não é possível contabilizar, até o momento, porque a quantidade foi realmente grande – afirmou o delegado Ricardo Saadi, superintendente da PF no Rio Grande do Sul. Ele disse que os produtos importados ilegalmente entravam no país através da Argentina e do Paraguai.

Ainda segundo a corporação, as organizações criminosas sediadas em São Paulo. Redistribuíam os anabolizantes e medicamentos para serem vendidos em outros estados. A investigação também identificou a participação de agentes públicos, todos policiais, na atividade criminosa.

Operação

Outra medida da Operação Proteína foi o bloqueio de valores e o sequestro de bens dos envolvidos. Saadi disse que a descapitalização é uma forma de combate ao crime organizado. "Diversos imóveis pertencentes à organização criminosa, diversos veículos e outros bens foram bloqueados ou sequestrados para que a gente possa tentar cortar o financiamento da organização", afirmou o delegado.

Os envolvidos responderão pelos crimes de contrabando, falsificação de medicamentos, corrupção ativa e passiva, concussão, formação de organização criminosa e tráfico de drogas.

 

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