A denúncia tem como base um relatório enviado aos procuradores pela agência espanhola de arrecadação fiscal, segundo os procuradores
Por Redação, com Reuters - de Madri:
A Procuradoria espanhola em Madri informou nesta terça-feira que apresentou denúncia contra o jogador de futebol Cristiano Ronaldo por suspeita de sonegação fiscal de 14,7 milhões de euros entre 2011 e 2014.
Em comunicado, a Procuradoria disse que Ronaldo usou com conhecimento próprio uma "estrutura de negócios". Criada em 2010 para esconder seus ganhos na Espanha com direitos de imagem.
A denúncia tem como base um relatório enviado aos procuradores pela agência espanhola de arrecadação fiscal. Segundo os procuradores.
À agência inglesa de notícias Reuters não conseguiu fazer contato de imediato com representantes de Cristiano Ronaldo.
Ex-lateral Roberto Carlos
O ex-lateral-esquerdo Roberto Carlos rebateu alegações de ter usado substâncias dopantes em sua carreira e prometeu acionar a Justiça após reportagem da emissora alemã ARD.
– Repudio veementemente as acusações irresponsáveis feitas pela rede alemã ARD. Reafirmo que nunca utilizei nenhum artifício que me fizesse levar vantagem sobre meus colegas – afirmou Roberto Carlos em comunicado na noite de sábado.
– A reportagem cita o nome de um médico do qual nunca tive conhecimento em minha vida. E meus advogados já foram acionados para rebater na Justiça as alegações mentirosas.
Um documentário veiculado pela rede ARD disse que o lateral campeão mundial em 2002 com a seleção brasileira. Foi nomeado em um dossiê da agência antidoping do Brasil para o Ministério Público em São Paulo em 2015.
A Reuters não conseguiu verificar de forma independente as alegações no documentário.
– Em toda a minha carreira, sempre defendi o jogo limpo e, acima de tudo, leal. As acusações mentirosas proferidas contra mim são completamente contrárias a esse pensamento – acrescentou Roberto Carlos.
Copa do Mundo no Qatar
O presidente da Fifa, Gianni Infantino, afirmou no domingo não acreditar que a crise diplomática que envolve o Qatar, país anfitrião da Copa do Mundo de 2022, irá ameaçar a realização do torneio.
Em uma entrevista publicada nos jornais suíços Le Matin Dimanche e Sonntagszeitung, o chefe da entidade que controla o futebol mundial disse que espera que a situação diplomática volte ao normal até a realização do torneio, em cinco anos e meio.
Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Egito e Barein cortaram ligações com o Catar na última segunda-feira, acusando Doha de apoiar o terrorismo. O Qatar afirma que as alegações são baseadas em mentiras.
Perguntado se ele acredita que a sede do Qatar estava em perigo, Infantino respondeu: "Não. De qualquer forma, não tenho o hábito de especular e também não vou".
Infantino disse que a Fifa estava acompanhando a situação e estava em contato regular com as autoridades do Qatar.
– O papel essencial da Fifa, como eu entendo, é lidar com o futebol e não interferir na geopolítica – disse ele.
– Estamos realmente enfrentando uma crise diplomática. Mas, por outro lado, estou confiante de que a região retornará a uma situação normalizada. A Copa do Mundo é em 2022. Em cinco anos.