Em meio ao desgaste, pesa ainda o ‘pente fino’ do Tribunal de Contas da União (TCU) nas operações do BNDES dos últimos anos. De acordo com o TCU, o banco utilizou critérios falhos e inconsistentes para apoiar financeiramente o Grupo JBS
Por Redação - de Brasília e Rio de Janeiro
O presidente de facto, Michel Temer, deu três meses para que o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco, encontre um novo nome para presidir o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A informação consta em nota da coluna Expresso, do site da revista Época.
A publicação afirma que a presidente do BNDES, Maria Silvia Bastos Marques, tem sido alvo de reclamações de empresários. Eles a acusam de fechar o caixa do banco estatal. Nenhuma fonte, no entanto, foi citada na nota.
Embora a notícia não tenha sido confirmada pela reportagem do Correio do Brasil, nos bastidores circula a notícia que Marques teria uma área de atrito distinta com setores da indústria. Diante do vazamento para a mídia, a presidente do Banco poderá pedir demissão, segundo analistas.
Pente fino
Em meio ao desgaste, pesa ainda o ‘pente fino’ do Tribunal de Contas da União (TCU) nas operações do BNDES. De acordo com o TCU, o banco utilizou critérios falhos e inconsistentes para apoiar financeiramente o Grupo JBS na aquisição da empresa norte-americana Swift.
O Tribunal teria identificado irregularidades nos repasses para a Fundação de Assistência e Previdência Social do BNDES (Fapes).
Além disso, o TCU autorizou a devolução de R$ 100 bilhões do Banco ao Tesouro Nacional.
No entanto, a CCJ do Senado continua ignorando o projeto para o fim do sigilo bancário nas operações do BNDES.