Rio de Janeiro, 15 de Dezembro de 2025

Theresa May concorda com debate do Brexit

A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, concordou com as exigências do parlamento de debater os planos de seu governo para se separar da União Europeia

Quarta, 12 de Outubro de 2016 às 08:05, por: CdB

May procurou apaziguar alguns parlamentares de seu governista Partido Conservador aceitando uma moção proposta pelo opositor Partido Trabalhista

Por Redação, com Reuters - de Londres:   A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, concordou com as exigências do parlamento de debater os planos de seu governo para se separar da União Europeia, o chamado Brexit, mas descartou permitir que a legislatura vote o desencadeamento do processo formal de desfiliação.
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A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May
Na terça-feira, May procurou apaziguar alguns parlamentares de seu governista Partido Conservador. Aceitando uma moção proposta pelo opositor Partido Trabalhista que pediu "um debate pleno e transparente" sobre como o governo irá efetivar a votação pública que decidiu o divórcio da UE. A manobra estimulou a libra esterlina, que já caiu 18 % em relação ao dólar. Desde o referendo de junho. Os investidores temem que o Reino Unido esteja caminhando para um chamado "Brexit difícil". Ou um rompimento definitivo com o lucrativo mercado comum de 500 milhões de consumidores, para poder controlar a imigração.

Trabalhistas

Mas May, mesmo pressionada pelos trabalhistas, por outros parlamentares e pelos mercados financeiros globais a lhes oferecer mais do que sua frase de efeito "Brexit significa Brexit", não chegou a prometer uma votação formal de sua estratégia antes de acionar o Artigo 50 do Tratado de Lisboa da UE. – Sempre dissemos que o parlamento tem um papel importante a desempenhar – disse a porta-voz da premiê na manhã desta quarta-feira. – Mas também acreditamos que isso deveria ser feito de uma maneira que respeite a decisão do povo do Reino Unido quando votou pela separação da UE em 23 de junho e não mine a posição de negociação do governo. – Não haverá uma votação sobre o acionamento do Artigo 50.  
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