De acordo com o Comitê Organizador da Tóquio 2020, um quarto dos candidatos é adolescente ou tem em torno de 20 anos, enquanto quase metade dos projetos
Por Redação, com Reuters - de Tóquio/Dublin:
Mais de 2 mil desenhos de mascote foram recebidos pelos organizadores da Olimpíada de Tóquio 2020 como parte de uma competição lançada no início deste mês que convidou japoneses a enviar seus projetos, afirmaram os responsáveis pelos Jogos nesta terça-feira.
De acordo com o Comitê Organizador da Tóquio 2020, um quarto dos candidatos é adolescente ou tem em torno de 20 anos. Enquanto quase metade dos projetos foi enviada por pessoas na faixa etária 30 a 49 anos.
Foram enviados 1.774 projetos individuais e 268 em grupo. Totalizando 2.042, e diversos desenhos foram criados como parte de projetos de escolas de ensino fundamental.
– Dadas as difíceis condições associadas aos envios, o número recebido foi uma figura satisfatória – disseram os organizadores, em comunicado.
– O processo de examinação começará no dia 22 de agosto; com o processo indo até que as opções sejam reduzidas até três ou quatro candidatos finais.
– Turmas do ensino fundamental por todo o país votarão nos candidatos finais do dia 11 de dezembro até o dia 19 de janeiro, com a seleção final provavelmente anunciada no início de fevereiro.
Irlandês preso durante Rio 2016
O agente no centro de um suposto esquema de transferência ilegal de ingressos da Irlanda para venda para os Jogos Olímpicos Rio 2016 não era “autêntico”. Foi usado para esconder o envolvimento da revendedora de ingressos banidas THG. Informou na segunda-feira o governo irlandês em relatório.
O movimento olímpico foi abalado durante os Jogos do Rio quando a autoridade mais alta da Europa, o chefe do Conselho Olímpico da Irlanda (OCI), Patrick Hickey, foi preso em uma operação durante o amanhecer em um luxuoso hotel pela polícia que investigava o suposto esquema.
A polícia brasileira acusou Hickey de operar a quadrilha com a PRO10 Sports Management, sediada em Dublin; para transferir ingressos destinados para uso do Comitê Olímpico Irlandês, e não autorizados para venda; para a companhia internacional THG Sports.
Hickey foi libertado sob fiança em dezembro. Todos os envolvidos negam qualquer ato irregular.
Relatório
Um relatório encomendado pelo governo irlandês após o escândalo informou na segunda-feira acreditar que a PRO10 era efetivamente uma fachada para a THG; que havia sido banida pelos organizadores da Rio 2016.
– Parece que a PRO10 não era uma autêntica Revendedora Autorizada de Ingressos (ATR). Mas seu envolvimento disfarçou o contínuo papel da THG e Marcus Evans como a real ou de facto ATR – informou o juiz Carroll Moran no relatório.
Evans é um empresário britânico cuja companhia homônima controla a THG.
O relatório cita a assistente pessoal de Hickey, Linda O’Reilly; como tendo dito que “parece que a PRO10 era efetivamente uma frente ou fachada para permitir que Marcus Evans e a THG continuassem no quadro”.
A THG informou em comunicado estar satisfeita que, em todos os momentos, “agiu conforme a lei em relação à Olimpíada do Rio; ou qualquer outra Olimpíada”. Mas se negou a dar mais comentários.
Hickey, de 72 anos, disse em comunicado que havia recebido conselhos legais para não cooperar com o relatório. A fim de evitar se prejudicar em relação à investigação criminal no Brasil. Mas disse que o relatório continha “imprecisões significativas”.
Ele acrescentou estar “totalmente confiante” de que será inocentado de todas as acusações.
OCI
A substituta de Hickey como presidente do OCI, Sarah Keane, disse a jornalistas que o relatório “não foi uma leitura fácil”. Mas que não confirmou ou rejeitou a possibilidade de que atividade criminal aconteceu.
A THG foi a revendedora de ingressos oficial da Irlanda para os Jogos de Londres, em 2012, e Sochi, em 2014.
Mas o Comitê Organizador Rio 2016 rejeitou a candidatura da THG como revendedora para os Jogos de 2016. Dizendo que o fato da empresa já estar vendendo pacotes de hospitalidade no Brasil quebravam as regras.