Rio de Janeiro, 17 de Dezembro de 2025

Voto de relator coloca em xeque a moral de ministros do Supremo

Primeiro a votar, Mello citou, nominalmente, cada um dos magistrados presentes. Alertou-os para o papel que passarão, em seus votos, para a História

Quarta, 07 de Dezembro de 2016 às 14:39, por: CdB

Primeiro a votar, Mello citou, nominalmente, cada um dos magistrados presentes. Alertou-os para o papel que passarão, em seus votos, para a História

 

Por Redação - de Brasília

 

Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello votou nesta quarta-feira para confirmar o afastamento do senador Renan Calheiros (PMDB-AL). Mello determinou o afastamento de Calheiros da presidência do Senado, determinado em liminar concedida pelo próprio ministro há dois dias.

Janot-ABr.jpgJanot, no Supremo, votou por afastar o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL)

Primeiro a votar, Mello citou, nominalmente, cada um dos magistrados presentes. Alertou-os para o papel que passarão, em seus votos, para a História.

Decisão do Supremo

A sessão do STF decidirá se referenda ou não a liminar que determinou o afastamento de Renan do comando do Senado.

A Mesa Diretora do Senado se recusou a obedecer na terça-feira até que o plenário da Corte se manifestasse. A recusa abriu uma crise institucional.

Voto de Janot

Procurador-geral da República, Rodrigo Janot defendeu, nesta quarta-feira, ao STF o afastamento imediato do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) da Presidência do Senado. Janot argumentou que um réu em ação penal não pode estar na linha sucessória da Presidência da República.

Janot manifestou a posição do Ministério Público Federal quanto ao afastamento de Renan do comando do Senado. A decisão foi rejeitada pela Mesa Diretora do Senado. O procurador-geral ressaltou ainda que se trata de uma questão que diz respeito ao cargo e não a pessoa. Indicou, assim, ser necessário tirar Renan do cargo e não simplesmente retirá-lo da linha de substituição do presidente da República.

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