Rio de Janeiro, 17 de Dezembro de 2025

Sobe número de mortos em consequência das enchentes na Colômbia

O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, disse nesta segunda-feira que o número de mortos após a tragédia que destruiu vários bairros da cidade de Mocoa

Segunda, 03 de Abril de 2017 às 07:37, por: CdB

A tragédia de Mocoa ocorreu na madrugada do sábado, quando os rios Mocoa, Sangoyaco e Mulatos transbordaram por conta das intensas chuvas

Por Redação, com EFE - de Mocoa, Colômbia:

O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, disse nesta segunda-feira que o número de mortos após a tragédia que destruiu vários bairros da cidade de Mocoa, no distrito de Putumayo, subiu para 254, segundo os mais recentes relatórios. A informação é da Agência EFE.

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Equipes de resgate trabalham em Mocoa, na Colômbia. A localidade foi afetada por uma avalanche que afetou 17 bairros e deixou mais de 250 mortos

Santos, que voltou à região da tragédia acompanhado pela esposa, María Clemência de Santos, e vários ministros. Detalhou no domingo que 170 corpos já foram identificados ". Em tempo recorde" e 112 "estão à disposição da promotoria para serem entregues aos entes queridos".

O governante afirmou que o número de feridos se mantém em 203, dos quais 68 foram levados a hospitais das cidades de Neiva e Popayán. As capitais dos departamentos de Huila e Cauca, respectivamente. De acordo com Santos, não há "nenhuma pessoa oficialmente declarada como desaparecida".

Tragédia

A tragédia de Mocoa ocorreu na madrugada do sábado, quando os rios Mocoa, Sangoyaco e Mulatos transbordaram por conta das intensas chuvas. Criaram uma avalanche de água, pedras, árvores e diferentes materiais. Que passou por 17 bairros da capital do departamento de Putumayo, na fronteira com o Equador, e destruiu alguns deles.

Em seu relatório perante a imprensa, o chefe de Estado anunciou que as famílias receberão um seguro de 18,5 milhões de pesos (R$ 20 mil) como seguro pelos parentes mortos. Também serão pagos 250 mil pesos (R$ 275) mensais às famílias que queiram alugar imóveis enquanto o caso é solucionado.

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