Brasileiro nunca foi tão infeliz quanto agora, constata pesquisa Gallup

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Publicado Quarta, 20 de Março de 2019 às 13:33, por: CdB

Os principais motivos que levaram a esse ápice de infelicidade foram a crise financeira, a sensação de insegurança na política e a falta de confiança em líderes do Estado, diz a pesquisa do Instituto Gallup, divulgado nesta quarta-feira.

 
Por Redação - de São Paulo e Nova York, NY-EUA
  O World Happiness Report, relatório mundial sobre a felicidade feito pela empresa de pesquisas Gallup e divulgado nesta quarta-feira, revela que os brasileiros nunca foram tão infelizes como em 2018. A metodologia da Gallup considera índices sociais, como renda, e a aplicação de 1 questionário. O Brasil fechou o ano com 6,200 pontos, em 32º lugar, no menor número da série histórica.
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O desemprego segue alto, os empregos criados são de baixíssima qualidade com salários irrisórios e a informalidade campeia, o que torna o brasileiro mais infeliz
Os principais motivos que levaram a esse ápice de infelicidade foram a crise financeira, a sensação de insegurança na política e a falta de confiança em líderes do Estado, diz a pesquisa. O Brasil também bateu o recorde de todos os países em toda a série histórica na descrença com os líderes da política nacional, de acordo com a base de dados da Gallup. Esta é a 7ª edição do relatório, que começou a computar a sua série histórica em 2006. Ele classifica 156 países pelo quão felizes seus cidadãos se consideram. O Relatório Mundial da Felicidade de 2019 tem como foco a “felicidade e comunidades”. Em 2015, o Brasil ocupava o 16º lugar e, desde então, vem perdendo posições.

Declínio

Embora o Brasil venha declinando no ranking do estudo, o nível de felicidade tende a levar um tempo ainda indefinido para voltar a subir, na avaliação é do economista Marcelo Neri, diretor da FGV Social, laboratório da FGV que estuda desenvolvimento social e que tem acesso aos dados da Gallup usados como base para o relatório. — Em 2013, o brasileiro avaliava a sua satisfação na vida com nota de 7,1 (escala de 0 a 10). A partir de 2015, começamos a observar uma queda grande nessa pontuação e hoje estamos no menor nível da série histórica. Não há sinais de que voltaremos aos níveis anteriores — conclui professor, a jornalistas.
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