Caminhoneiros voltam a bloquear rodovias e porto de Santos

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Publicado Terça, 22 de Maio de 2018 às 08:00, por: CdB

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) não tinha de imediato um levantamento atualizado sobre os bloqueios

Por Redação, com Reuters - de São Paulo:

Caminhoneiros voltaram a bloquear rodovias e o porto de Santos (SP) nesta terça-feira, dando continuidade ao protesto de segunda-feira que pede a redução da carga tributária sobre o diesel, o combustível mais consumido no país.

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Caminhoneiros voltaram a bloquear rodovias e o porto de Santos (SP) nesta terça-feira

Segundo a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam); que organiza o movimento; ao menos oito Estados registram manifestações até o momento: Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina; Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul. Não estava claro se eram interdições parciais ou totais.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) não tinha de imediato um levantamento atualizado sobre os bloqueios.

A Abcam

A Abcam, contudo, prevê uma adesão maior aos protestos nesta terça-feira ante a véspera; que contou com cerca de 200 mil caminhoneiros em 19 Estados; e levou integrantes da cúpula do governo a se reunirem com o presidente de facto, Michel Temer para tratar do assunto.

A expectativa é de que haja um diálogo com a Petrobras ainda nesta terça-feira. Desde que a petroleira passou a reajustar quase que diariamente os preços dos combustíveis; seguindo o mercado internacional e o câmbio, o diesel acumula alta de cerca de 50 %  nas refinarias.

Os protestos levantam receios quanto ao escoamento da safra agrícola deste ano; uma vez que ocorrem justamente em importantes Estados produtores, incluindo Mato Grosso e Paraná, os dois maiores.

Porto de Santos

No porto de Santos, o maior do Brasil, por onde sai boa parte da safra nacional; um caminhão bloqueia totalmente a passagem de veículos na margem do Guarujá; segundo a assessoria de imprensa da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp).

Na margem de Santos, a manifestação é pacífica, mas o fluxo de caminhões é praticamente nulo porque as empresas já se programaram; para não realizar o transporte em meio aos protestos, disse a Codesp; acrescentando que as operações de embarque e desembarque de navios ocorrem normalmente dados os estoques nos terminais.

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