Custo da cesta básica sobe na maioria das capitais brasileiras

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Publicado Quinta, 07 de Março de 2024 às 15:28, por: CdB

As únicas capitais que não apresentaram aumento no preço médio da cesta foram Florianópolis (-2,12%), Goiânia (-0,41%) e Brasília (-0,08%). As maiores elevações foram observadas no Rio de Janeiro (5,18%), São Paulo (1,89%) e Salvador (1,86%).

Por Redação - de São Paulo
Em fevereiro, o custo da cesta básica subiu em 14 das 17 capitais brasileiras analisadas pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
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Produtos da cesta básica têm ficado mais caros, nas últimas semanas
As únicas capitais que não apresentaram aumento no preço médio da cesta foram Florianópolis (-2,12%), Goiânia (-0,41%) e Brasília (-0,08%). As maiores elevações foram observadas no Rio de Janeiro (5,18%), São Paulo (1,89%) e Salvador (1,86%). No mês passado, os produtos que mais contribuíram para o aumento no preço da cesta foram o feijão, a banana, o arroz, a manteiga e o pão francês. O feijão, por exemplo, subiu em todas as capitais analisadas pelo Dieese. Já a banana subiu em 16 capitais, com elevações que oscilaram entre 2,62% [em Belém] e 19,83% [em Belo Horizonte] na comparação com janeiro.  

Norte e Nordeste

Na comparação anual, 12 capitais apresentaram alta no preço, com variações que oscilaram entre 0,32% (em Belém) e 11,64% (no Rio de Janeiro). Nesse período, as quedas mais importantes foram registradas no Recife (-7,79%) e em Natal (-7,48%). A cesta mais cara do país foi encontrada no Rio de Janeiro, onde o conjunto dos alimentos básicos custava em média, no mês de fevereiro, em torno de R$ 832,80. Em seguida apareceram São Paulo (R$ 808,38), Porto Alegre (R$ 796,81) e Florianópolis (R$ 783,36). Nas capitais do Norte e do Nordeste do país, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 534,40), no Recife (R$ 559,68) e em João Pessoa (R$ 564,50).  

Salário mínimo

Dessa forma, com base na cesta básica mais cara de fevereiro (Rio de Janeiro), o Dieese calculou em R$ 6.996,36 o salário mínimo necessário para as despesas básicas de uma família com quatro integrantes. O valor corresponde a 4,95 vezes o piso oficial (R$ 1.412). Esse proporção era de 4,76 vezes em janeiro e de 5,03 vezes há um ano. Em fevereiro, o tempo médio para adquirir os produtos da cesta foi de 107 horas e 38 minutos, mais do que em janeiro (106 horas e 30 minutos) e menos do que um ano atrás (114 horas e 38 minutos). Além disso, o trabalhador remunerado pelo salário mínimo comprometeu 52,90% de sua renda líquida, ante 52,33% no mês anterior e 56,33% em fevereiro de 2023. Entre os produtos, o preço do óleo de soja caiu em 15 das 17 capitais pesquisadas. Já o custo do feijão aumentou em todas e o da banana, em 16 cidades. Também houve predominância de alta do arroz (14 capitais), manteiga (14) e pão francês (13).
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