Descrédito do governo cresce junto aos consumidores

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Publicado Segunda, 29 de Novembro de 2021 às 11:47, por: CdB

A experiência negativa quanto aos rumos econômicos do país se repete também no Índice de Confiança do Comércio (Icom), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), que teve queda de 6,2 pontos de outubro para novembro deste ano. Com isso, o indicador chegou a 88 pontos, em uma escala de zero a 200.

Por Redação - de São Paulo
O Índice de Confiança de Serviços, calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou 2,3 pontos de outubro para novembro deste ano e chegou a 96,8 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. Esse é nível mais baixo de credibilidade da política econômica do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) desde junho deste ano (93,8 pontos). No mês anterior, o indicador havia subido 1,8 ponto.
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Os consumidores estão cada vez mais deprimidos, diante da crise econômica mais prolongada em mais de uma década
A queda em novembro foi puxada principalmente pelo Índice de Expectativas, que mede a confiança do empresário do comércio brasileiro no futuro e que caiu 2,7 pontos, atingindo 100,9 pontos. Com o resultado, o nível de insatisfação popular com a forma como é conduzida a economia brasileira alcança um patamar ainda mais reduzido. O Índice da Situação Atual, que mede a perspectiva do empresário sobre o presente, recuou 1,8 ponto e chegou a 92,8 pontos. — Apesar do avanço do programa de vacinação, o ambiente macroeconômico frágil é que pode adicionar mais incerteza na continuidade da recuperação na virada para 2022 — explicou o economista da FGV Rodolpho Tobler.

Expectativas

A experiência negativa quanto aos rumos econômicos do país se repete também no Índice de Confiança do Comércio (Icom), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), que teve queda de 6,2 pontos de outubro para novembro deste ano. Com isso, o indicador chegou a 88 pontos, em uma escala de zero a 200, o menor nível desde abril deste ano (84,1 pontos). A confiança do empresário do comércio brasileiro caiu em relação tanto ao presente quanto ao futuro. O Índice da Situação Atual, que mede as avaliações sobre o momento atual, caiu 7 pontos e chegou a 88,3 pontos. Já o Índice de Expectativas, que mede a confiança do empresariado no futuro, cedeu 5,1 pontos e atingiu 93,3 pontos. — O cenário para os próximos meses não é muito animador, dado que a confiança dos consumidores ainda se encontra muito baixa, a inflação segue em alta, os juros subindo e o mercado de trabalho ainda reagindo gradualmente — concluiu Tobler.
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