Dólar sobe mais de 1,5%

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Publicado Terça, 15 de Março de 2016 às 10:29, por: CdB

A moeda norte-americana chegou a reduzir a alta durante a manhã, após o Supremo Tribunal Federal (STF) homologar delação premiada do senador Delcídio do Amaral (PT-MS)

 
Por Redação, com Reuters - de São Paulo
O dólar subia quase 2,5% se aproximava de R$ 3,75 nesta terça-feira, com notícia de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria aceitado se tornar ministro, o que operadores entendem que poderia postergar ou reduzir as chances de eventual impeachment da presidente Dilma Rousseff.
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Às 10:03, o dólar avançava 0,79%, a R$ 4,0870 na venda
A moeda norte-americana chegou a reduzir a alta durante a manhã, após o Supremo Tribunal Federal (STF) homologar delação premiada do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), que incluiria acusações contra Lula e Dilma. Mas o movimento durou pouco e logo o dólar voltou a ganhar força. Às 12:34, o dólar avançava 2,46%, a R$3,7424 na venda, depois de atingir R$ 3,7475 na máxima da sessão. No pregão passado, a moeda norte-americana já havia saltado 1,71% diante do cenário político. - Se o governo der uma guinada populista agora, o país vai piorar cada vez mais rápido - disse o gerente de câmbio da corretora BGC Liquidez, Francisco Carvalho, acrescentando que a possível volta de Lula para o governo "reduz a chance de impeachment e prolonga a discussão. É a última cartada". Lula embarcou para Brasília, nesta manhã, para conversar com a presidente Dilma e fechar sua ida para um ministério, que poderia ser a Casa Civil ou a Secretaria de Governo. O ex-presidente estaria negociando, segundo noticiou a imprensa, mudanças na política econômica. Lula ficaria encarregado das relações políticas, em um momento em que o PMDB, principal partido da base aliada, dá sinais de que pretende se afastar do governo, com alguns membros do partido apoiando o processo pelo impeachment de Dilma. Segundo publicou o Correio do Brasil, na véspera, Lula já aceitou ser ministro apesar de que ainda teria uma conversa definitiva com a presidente sobre sua nomeação. – Boa parte do mercado deve estar revendo para baixo as projeções sobre a chance de impeachment - disse o operador de uma corretora nacional.
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