Engenheiros da estatal garantem que Petrobras é competitiva

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Publicado Segunda, 22 de Fevereiro de 2021 às 10:38, por: CdB

Os profissionais da companhia, ainda no documento, afirmam que “entre 2015 e 2018, foram privatizados cerca de US$ 19 bilhões em ativos da Petrobras. Apenas em 2019, Castello Branco vendeu US$ 16,3 bilhões.

Por Redação - do Rio de Janeiro

Em nota distribuída nesta segunda-feira, a Associação dos Engenheiros da Petrobras (AEPET) protesta contra a forma como a Petrobras tem sido submetida ao desgoverno. “Somente a Petrobras consegue suprir o mercado doméstico de derivados com preços abaixo do custo de importação e, ainda assim, obter resultados compatíveis com a indústria internacional e sustentar elevados investimentos que contribuem para o desenvolvimento nacional” afirmam os engenheiros.

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Edifício sede da Petrobras no Centro do Rio de Janeiro, marco da estatização de uma companhia ainda na metade do século passado

“No entanto, a política de preços dos combustíveis e a privatização das refinarias podem impedir que a Petrobras exerça seu potencial competitivo para se fortalecer e impulsionar a economia nacional com seu abastecimento aos menores custos possíveis”, acrescentam.

Os profissionais da companhia, ainda no documento, afirmam que “entre 2015 e 2018, foram privatizados cerca de US$ 19 bilhões em ativos da Petrobras. Apenas em 2019, Castello Branco vendeu US$ 16,3 bilhões, e a companhia ainda não apresentou os resultados consolidados de 2020”.

Controle

“Castello Branco privatizou a segunda maior empresa do Brasil, a BR Distribuidora, por US$ 2,5 bilhões alienando suas ações na Bolsa de Valores, sem considerar o valor pelo controle da companhia”, lembram.

De acordo com os profissionais, “esmo com mudanças na política de preços da Petrobras e na tributação dos combustíveis será mais difícil garantir que tais desonerações cheguem ao consumidor, na medida que se transferiu ao controle privado a única estatal da distribuição de combustíveis”.

“Não é razoável vincular seus preços aos de Importação, mas sim abastecer aos menores custos possíveis, promovendo o desenvolvimento da economia brasileira e garantindo a capacidade de investimento da Petrobras”, concluem.

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