Stephen Paddock, que se matou momentos antes de a polícia invadir o quarto de hotel de onde fez os disparos na noite de domingo, não deixou nenhuma pista clara
Por Redação, com Reuters - de Las Vegas:
Os esforços da polícia para tentar entender por que um aposentado matou 58 pessoas em um massacre a tiros em Las Vegas se voltou para a namorada do atirador, que deixou as Filipinas com destino aos Estados Unidos para enfrentar perguntas de investigadores sobre o que ela sabia a respeito.
Stephen Paddock, que se matou momentos antes de a polícia invadir o quarto de hotel de onde fez os disparos na noite de domingo; não deixou nenhuma pista clara sobre o que o motivou a realizar o ataque a tiros mais letal da história recente dos Estados Unidos.
Entretanto, autoridades esperam obter algumas respostas da mulher identificada como companheira de Paddock, Marilou Danley; que o chefe de polícia do Condado Clark, Joseph Lombardo; chamou de uma “pessoa de interesse” da investigação.
Marilou embarcou em um avião da Philippine Airlines em Manila; para onde tinha viajado antes do ataque; em um voo direto para o Aeroporto Internacional de Los Angeles, pousando na noite de terça-feira.
Uma autoridade de polícia de Manila, capital das Filipinas; e uma autoridade dos Estados Unidos, ambas falando sob condição de anonimato; disseram à agência inglesa de notícias Reuters que Marilou foi recebida por agentes do FBI em Los Angeles.
A fonte norte-americana disse que Marilou não foi presa. Mas que o FBI espera que ela aceitará ser interrogada voluntariamente.
Controle de armas
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse na terça-feira que não é hora de um debate político sobre controle de armas; depois do tiroteio em massa em Las Vegas que matou 59 pessoas e feriu mais de 500.
Perguntado ao retornar de uma visita a Porto Rico se esse debate chegaria em algum momento, Trump respondeu: “Talvez isso venha”. Mas acrescentou que não era “para agora”.