Startups querem mudança no mercado de imóveis

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Publicado Quinta, 08 de Novembro de 2018 às 11:46, por: CdB

As possibilidades são diversas, cada um oferece o que pode e um possível morador procura o que precisa. Nem mais e nem menos. Facilita, mas pode complicar também.aulo

Novas empresas, as startups – conhecidas por serem formadas por poucas pessoas com grandes ideias, que precisam de um bom investidor para colocar em prática algumas ideias diferentes e até revolucionárias – chegaram para modificar o setor e prometem revolucionar.

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Se você ainda não sabe do que se trata, é só lembrar-se do Uber, da Airbnb ou do Ifood. Eles chegaram e começaram a mudar o mercado de taxi, de hotéis e de disque-entrega, respectivamente. Inventaram novos conceitos para antigas práticas e fizeram os seus inventores e investidores milionários (há até alguns bilionários).

Imóveis

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O mercado de imóveis tem se transformado com o avanço da tecnologia As margens de rendimento obtidas no mercado imobiliário se mantêm ascendentes

Já começam a surgir as startups do setor imobiliário – ainda não populares no Brasil como empresas sérias e reconhecidas, como o Agente Imóvel – mas elas começam as mudar algumas regrinhas no setor, meio tradicional. Alguns pretendem realizar contratos sem a necessidade de fiador, uma das maiores dores de cabeça que existem.

Há quem faça contratos sem necessidade de cartório, há quem alugue casas compartilhadas com outros moradores. Ou quem ofereça apenas 1 quarto ou 2 num imóvel, um conceito antigo repaginado como algo moderno, que serviria a recém separados ou a estudantes e profissionais que mudam de cidade, por exemplo.

As possibilidades são diversas, cada um oferece o que pode e um possível morador procura o que precisa. Nem mais e nem menos. Facilita, mas pode complicar também. Como confiar? Como viver junto com desconhecidos? Quais as garantias? São conceitos aplicáveis em países de primeiro mundo com maior facilidade, é lógico.

Serviços

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Existem críticas ao mercado mais tradicional, como os valores pagos e certa contaminação por profissionais com pouca confiança e experiência – o que se elimina ao contratar empresas mais conhecidas,  é claro – além da já conhecida burocracia brasileira.

Os novos serviços preferem investir nas baixas taxas de adesão do serviço, tanto para quem procura um imóvel quanto para quem oferece e anuncia. Quem vende. paga uma taxa única, a partir de R$ 600, e tem o compromisso de ver seu imóvel vendido em até 2 anos.

Existem riscos? Claro que sim. Com um negócio ainda se iniciando, nada garante que a empresa conseguirá vingar e se tornar um sucesso, o que poderia deixar seus consumidores totalmente desamparados legalmente.

Os especialistas do mercado de imóveis dizem que a iniciativa é tão pequena que não chega a assustar, até agora. Só o tempo dirá se as startups serão um sucesso ou não.

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