Wassef ameaça conceder entrevista sobre miliciano e ‘explodir todo mundo’

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Publicado Domingo, 05 de Julho de 2020 às 13:24, por: CdB

"Vou explodir todo mundo em rede nacional ao vivo. Poderosos políticos do Rio mandaram assassinar o Adriano. Tenho provas. Os mesmos que executaram o Adriano iriam executar o Fabrício Queiroz", teria dito Wassef a interlocutores. O advogado informou que ainda atua para o presidente Bolsonaro.

Por Redação - de São Paulo

O advogado Frederick Wassef, que defendeu Flávio Bolsonaro no escândalo da ‘rachadinha’ na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e ainda mantém vínculo com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), ameaça falar a um canal nacional de TV sobre a morte do miliciano Adriano da Nóbrega, conhecido como 'Capitão Adriano’. O oficial da PM fluminense foi morto em confronto com policiais, no sítio de político do PSL baiano.

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O advogado Wassef nega que seja o 'anjo' que tenha escondido Queiroz por mais de um ano em seu sítio

— Vou explodir todo mundo em rede nacional ao vivo. Poderosos políticos do Rio mandaram assassinar o Adriano. Tenho provas. Os mesmos que executaram o Adriano iriam executar o Fabrício Queiroz — teria dito Wassef a interlocutores, segundo repercutiu um dos diários conservadores cariocas, neste domingo.

O advogado informou que ainda atua para o presidente Bolsonaro.

— Tenho seis procurações assinadas, tudo o que fiz foi autorizado por ele. Sou advogado do presidente, sim — afirmou, embora o cliente não confirme, nem o desmentiu até agora.

Fotos e filmes

Wassef revela, ainda, através de diálogos com interlocutores, que falou com Bolsonaro no dia da prisão de Queiroz.

— Não preciso mandar recado. Se eu quiser, ligo agora no celular e ele me atende — afirmou o advogado.

Wassef faz questão de se dizer próximo de Bolsonaro.

— Não dá para negar uma história que está registrada com tantas fotos e filmes. Fora aqueles que eu tenho comigo e que ninguém nem sonha e nem imagina. Está tudo guardado a sete chaves e mesmo se a bandidagem do Rio quiser fazer busca e apreensão não vai encontrar nada — conclui.

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