Rio de Janeiro, 13 de Janeiro de 2025

Analista identifica digitais dos EUA em avanço terrorista, na Síria

Arquivado em:
Domingo, 01 de Dezembro de 2024 às 14:58, por: CdB

As forças sírias, com apoio da Força Aérea russa instalada no país, responderam aos ataques causando baixas consideráveis aos terroristas. No entanto, segundo o canal árabe de TV Al-Mayadeen, os militantes conseguiram fazer um avanço.

Por Redação, com Sputnik – de Gaziantep, Turquia

A ofensiva dos grupos terroristas em Aleppo e Idlib, no noroeste da Síria, não surge por acaso e atende aos planos dos EUA e de Israel. A conclusão é do professor da Universidade de Gaziantep Ali Fuat Gokce, em entrevista ao jornal turco Aydinlik. Grupos que integram a organização terrorista Tahrir al-Sham violaram o acordo de desescalada e atacaram posições das Forças Armadas sírias nas províncias de Aleppo e Idlib, noroeste da Síria.

ataquesiria.jpg
Rebeldes sírios apoiados pela Turquia na cidade de Tadef, em Aleppo

As forças sírias, com apoio da Força Aérea russa instalada no país, responderam aos ataques causando baixas consideráveis aos terroristas. No entanto, segundo o canal árabe de TV Al-Mayadeen, os militantes conseguiram fazer um avanço e agora controlam supostamente cerca de 40% da maior cidade síria, Aleppo.

 

Suprimentos

Em sua entrevista à mídia turca, Gokce nomeia o Tahrir al-Sham como forças que lutam por procuração dos Estados Unidos no Oriente Médio. Segundo o analista, depois “da derrota de Israel no Líbano”, Washington decidiu usar este grupo terrorista para cortar uma “rota essencial para o Hezbollah”, movimento libanês com qual realmente lutou Israel e fez recentemente um acordo de cessar-fogo.

— No mesmo dia em que Israel foi derrotado na luta contra o Hezbollah e o cessar-fogo entrou em vigor, as formações do Tahrir al-Sham entraram em ação. Parece que o Tahrir al-Sham, controlado pelos EUA, está agindo em defesa de Israel — observou Gokce.

O objetivo dos EUA, segundo o analista, era capturar a região ao redor de Aleppo, pois alimentar conflitos inter-religiosos na área prejudicaria a retaguarda do Hezbollah.

Edições digital e impressa
 
 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo