As forças sírias, com apoio da Força Aérea russa instalada no país, responderam aos ataques causando baixas consideráveis aos terroristas. No entanto, segundo o canal árabe de TV Al-Mayadeen, os militantes conseguiram fazer um avanço.
Por Redação, com Sputnik – de Gaziantep, Turquia
A ofensiva dos grupos terroristas em Aleppo e Idlib, no noroeste da Síria, não surge por acaso e atende aos planos dos EUA e de Israel. A conclusão é do professor da Universidade de Gaziantep Ali Fuat Gokce, em entrevista ao jornal turco Aydinlik. Grupos que integram a organização terrorista Tahrir al-Sham violaram o acordo de desescalada e atacaram posições das Forças Armadas sírias nas províncias de Aleppo e Idlib, noroeste da Síria.
As forças sírias, com apoio da Força Aérea russa instalada no país, responderam aos ataques causando baixas consideráveis aos terroristas. No entanto, segundo o canal árabe de TV Al-Mayadeen, os militantes conseguiram fazer um avanço e agora controlam supostamente cerca de 40% da maior cidade síria, Aleppo.
Suprimentos
Em sua entrevista à mídia turca, Gokce nomeia o Tahrir al-Sham como forças que lutam por procuração dos Estados Unidos no Oriente Médio. Segundo o analista, depois “da derrota de Israel no Líbano”, Washington decidiu usar este grupo terrorista para cortar uma “rota essencial para o Hezbollah”, movimento libanês com qual realmente lutou Israel e fez recentemente um acordo de cessar-fogo.
— No mesmo dia em que Israel foi derrotado na luta contra o Hezbollah e o cessar-fogo entrou em vigor, as formações do Tahrir al-Sham entraram em ação. Parece que o Tahrir al-Sham, controlado pelos EUA, está agindo em defesa de Israel — observou Gokce.
O objetivo dos EUA, segundo o analista, era capturar a região ao redor de Aleppo, pois alimentar conflitos inter-religiosos na área prejudicaria a retaguarda do Hezbollah.