Ndiema, ex-namorado de Rebecca, atacou a mulher com gasolina e fogo no último dia 1º, queimando 80% de seu corpo.
Por Redação, com ANSA – de Nairóbi
O assassino da maratonista de Uganda Rebecca Cheptegei, o queniano Dickson Ndiema Marangach, faleceu nesta terça-feira, em Nairóbi, cinco dias após a morte da atleta, vítima de feminicídio.
Ndiema, ex-namorado de Rebecca, atacou a mulher com gasolina e fogo no último dia 1º, queimando 80% de seu corpo. O homem, que também foi atingido pelas chamas, teve 30% do corpo queimado e estava internado desde o atentado em um hospital na capital do Quênia, mas não resistiu aos ferimentos.
Rebecca, de 33 anos, representou Uganda nas Olimpíadas de Paris, ficando com a 44ª posição. Ela morava na cidade queniana de Endebess com suas duas filhas.
A violência de gênero no Quênia é um problema grave. Segundo o Instituto Nacional de Estatística do país, 34% das mulheres do país acima de 15 anos já foram vítimas de agressões, enquanto o feminicídio bateu recorde em 2022, com 725 casos de mulheres assassinadas por homens com os quais tiveram algum tipo de relacionamento amoroso.
Itália encerra campanha nas Paralimpíadas com 71 medalhas
A Itália concluiu no domingo sua participação nos Jogos Paralímpicos de Paris, na França, com 71 medalhas, sendo 24 de ouro.
A delegação Azzurra superou na capital francesa a quantidade de pódios alcançados pela nação nas Paralimpíadas de Tóquio, no Japão, quando faturou 69 medalhas.
A modalidade que sustentou a Itália na tabela foi a natação, pois 37 conquistas do país, sendo 16 ouros, vieram diretamente das piscinas parisienses.
Embora a nação não tenha conseguido superar a campanha de Roma-1960, quando ficou com 80 pódios e 29 ouros, o presidente do Comitê Paralímpico Italiano (CIP), Luca Pancalli, destacou que a performance em Paris foi “extraordinária”.
Os italianos, que também ganharam 15 pratas e 32 bronzes, fecharam o ranking de medalhas em sexto lugar, atrás de China, Grã-Bretanha, Estados Unidos, Holanda e Brasil.
O país sul-americano, por sua vez, deixará Paris com a marca inédita de 89 conquistas e se firmou pela primeira vez na história no top 5 do megaevento esportivo.
A delegação brasileira também ficou com 25 ouros, 26 pratas e 38 bronzes.
Brasil e Itália travaram uma intensa batalha pela quinta posição, tanto que durou até o último dia dos Jogos Paralímpicos, mas a delegação verde e amarela levou a vantagem graças aos ouros no halterofilismo e na canoagem.