Rio de Janeiro, 28 de Dezembro de 2025

Ataques aéreos deixam mortos e feridos na Síria

Ataques aéreos mataram pelo menos 73 pessoas em Idlib, província rebelada da Síria, incluindo 38 na cidade de Maarat al-Numan, informou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos

Segunda, 05 de Dezembro de 2016 às 08:43, por: CdB

Aviões de guerra da Rússia e caças e helicópteros militares sírios vêm realizando ataques pesados contra os rebeldes de Idlib, situada a sudoeste de Aleppo, há meses

Por Redação, com Reuters - de Beirute/Bagdá:

Ataques aéreos mataram pelo menos 73 pessoas em Idlib, província rebelada da Síria, incluindo 38 na cidade de Maarat al-Numan, informou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, grupo de monitoramento da guerra sediado no Reino Unido.

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Ataques aéreos mataram ao menos 73 pessoas em Idlib, província rebelada da Síria

Aviões de guerra da Rússia e caças e helicópteros militares sírios vêm realizando ataques pesados contra os rebeldes de Idlib. Situada a sudoeste de Aleppo, há meses.

Anteriormente os insurgentes tentaram encaminhar ajuda e suprimentos a outros rebeldes na cidade a partir de Idlib.

O Observatório disse que o saldo de mortes em Maarat al-Numan incluiu cinco crianças e seis membros de uma mesma família.

O bombardeio incluiu bombas-barril, uma artilharia improvisada feita com barris de petróleo repletos de explosivos. Lançados de helicópteros, disse o grupo. Militares sírios e russos negam o uso destas bombas. Cujo emprego vem sendo criticado pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Militantes jihadistas também estão ao lado dos insurgentes, entre eles a facção Jabhat Fateh al-Sham, que tem grande presença na província de Idlib. Era conhecida como Frente Al-Nusra até julho, quando rompeu sua aliança formal com a Al Qaeda.

A Rússia afirma que sua campanha aérea, iniciada em setembro de 2015. Tem por meta evitar que os jihadistas, que incluem a Fateh al-Sham e o Estado Islâmico, ganhem mais territórios na Síria que poderiam ser usados para preparar ataques no exterior.

EI ataca forças iraquianas em Mosul

Combatentes do Estado Islâmico que haviam recuado diante de um ataque militar iraquiano de sete semanas contra seu forte em Mosul. Revidaram nos últimos dois dias, explorando o céu nublado que prejudicou o apoio aéreo liderado pelos Estados Unidos.

Em uma série de contra-ataques desde a noite da última sexta-feira. Os combatentes jihadistas atacaram tropas iraquianas de elite liderando a ofensiva no leste de Mosul. Também atacaram as forças de segurança ao sul e oeste da cidade.

No domingo, dois militantes tentaram atacar quartéis do exército na província ocidental de Anbar. Fontes da polícia e do exército disseram que eles foram mortos antes de chegarem à base.

Autoridades iraquianas dizem que continuam ganhando terreno contra os militantes que ainda detêm cerca de três quartos da maior cidade do norte do país.

Uma fonte militar disse que os militantes tinham retomado algum terreno. Mas previu que seus ganhos seriam de curta duração. "Nós nos retiramos para evitar perdas civis e, em seguida, recuperar o controle. Eles não podem manter o território por muito tempo", afirmou.

Mas a resistência feroz significa que a campanha militar provavelmente se estenderá para o próximo ano. Enquanto busca recuperar uma cidade onde os jihadistas se escondem entre civis e usam uma rede de túneis para lançar ondas de ataques.

Isso tem desapertado temores entre os moradores e grupos de ajuda de uma crise no inverno. Com falta de alimentos, água e abastecimento de combustível para os que seguem em áreas mantidas pelo Estado Islâmico na cidade.

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