Rio de Janeiro, 07 de Dezembro de 2024

Butantan avança em testes de soro contra coronavírus com plasma de cavalo

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Terça, 26 de Janeiro de 2021 às 08:25, por: CdB

 

O Instituto Butantan, de São Paulo, avançou em testes para o desenvolvimento de um soro a partir do plasma de cavalos para tratamento de pacientes com a covid-19. Os pesquisadores realizarão, nesta semana, os testes nos animais e devem divulgar o resultado até o fim de janeiro.

Por Redação, com Sputnik - de São Paulo O Instituto Butantan, de São Paulo, avançou em testes para o desenvolvimento de um soro a partir do plasma de cavalos para tratamento de pacientes com a covid-19.
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O Instituto Butantan, de São Paulo, avançou em testes para o desenvolvimento de um soro
Os pesquisadores realizarão, nesta semana, os testes nos animais e devem divulgar o resultado até o fim de janeiro. Na sequência, a Anvisa poderá autorizar o início do experimento em humanos.
Nesta semana, os pesquisadores realizarão os testes de eficácia nos animais e esperam que o resultado saia ainda antes do fim do mês para que, em seguida, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) possa autorizar o início do experimento em humanos. A técnica utilizada é semelhante à da produção do soro antirrábico. A experiência anterior contribuiu e acelerou o desenvolvimento desta versão contra a covid-19 em menos de um ano. A diretora de Inovação do Butantan, Ana Marisa Chudzinski-Tavassi, afirmou ao jornal Agora que esta é uma tecnologia brasileira há mais de um século. – Até hoje não foi desenvolvido um antiviral específico para o coronavírus e o soro pode ser uma alternativa – disse ela, ressaltando que o processo de produção não é tão caro e já apresenta resultados positivos.

Rio de Janeiro

O Instituto Vital Brazil, do Rio de Janeiro, também está desenvolvendo um soro com o mesmo objetivo. A diferença entre as duas pesquisas está no modo como se utiliza o vírus inativado na produção do soro. Enquanto o Butantan o faz por radiação, o Vital Brazil usa a proteína S para estimular a resposta imune. Os dois laboratórios confirmaram que o soro teve bons resultados nas fases de testes in vitro e em camundongos. O desenvolvimento de soro para o tratamento da doença não é exclusividade do Brasil. Outros países, como Costa Rica, Argentina e México, também estão investindo nesta solução.
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